O zagueiro Paulão deixou o time por conta de um estiramento na coxa esquerda, sofrido na vitória por 4 a 2, sobre o Villa Nova, no dia 30 de março. Depois disso, o jogador se recuperou, mas não é mais considerado titular da equipe de Marcelo Oliveira.

Devido ao bom momento de Léo e Bruno Rodrigo, hoje titulares, e à contratação de Dedé, a expectativa de voltar a figurar entre os 11 poderia desanimar o defensor, que se destacou nos primeiros jogos da Raposa na temporada. Mas o ‘Caveirão’ tem dado mostras de que a condição de reserva não é capaz de tirá-lo do foco, mesmo visivelmente incomodado.

- Preciso estar com a cabeça tranquila, porque meu trabalho envolve meu emocional. É difícil não jogar, não ajudar os amigos. Nem ficar no banco, que seja. Mas essas coisas acontecem. Meu papel aqui é ajudar o Cruzeiro.

Paulão fez questão de respeitar a opinião de Marcelo Oliveira

- O que preciso fazer é trabalhar. É buscar. Fiquei triste por causa da contusão. Mas aconteceu. Se não chegar agora, espero que chegue um dia. Mas a cabeça está tranquila de que o momento certo vai chegar, e o momento certo é a decisão do treinador.

Sobre a chegada de Dedé e o fato de parte da torcida colocar a zaga ideal do Cruzeiro com “Dedé e mais um”, Paulão tem a resposta na ponta da língua.

- É o Dedé e mais um, mas as coisas no futebol podem acontecer diferente. Ninguém tem cadeira cativa aqui. Se for para jogar com ele, vamos jogar, ou com o Léo ou com o Bruno. Estamos aqui para ajudar.