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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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ELE ESTÁ DE VOLTA

Eder de Moraes dribla rejeição e passado polêmico para retornar ao primeiro escalão de Silval

Foto: Secom/MT

Eder de Moraes dribla rejeição e passado polêmico para retornar ao primeiro escalão de Silval
Ele já ocupou três pastas estratégicas, se viu envolvido em diversas polêmicas, criou o formato de renegociação das dívidas do Estado com a União e fez desafetos com a mesma velocidade com que conquistava cargos importantes. Pois o senhor Eder de Moraes Dias, que um dia foi chamado de ‘o Mister Polêmica’, está de volta ao primeiro escalão do governo de Mato Grosso, ocupando a recém criada Secretaria de Articulação Institucional em Brasília, onde passa a ter com status de secretário de Estado.


Antes, Eder de Moraes havia sido secretário de Estado da Fazenda no governo Blairo Maggi (PR), secretário da Casa Civil e da Copa do Pantanal (Secopa) já no governo Silval. No primeiro mandato de Maggi, foi presidente da Agência de Fomento do Estado (MT Fomento).

Em Brasília, a principal missão de Eder é otimizar e acelerar os convênios do Estado com o governo Dilma, via Esplanada dos Ministérios, coordenar a segunda estapa da reestruturação das dívidas do Estado com a União e acompanhar a tramitação da legislação tributária no Congresso Nacional, entre outras atribuições.

Considerado “temperamental” por alguns e “altamente perigoso” por outros, Eder Dias jamais teve simpatia da maioria do governo. A Assembleia Legislativa aprovou a Lei Complementar que transforma o Escritório de Mato Grosso em Brasília em Secretaria de Estado de Articulação Institucional.

O secretário Pedro Nadaf, chefe da Casa Civil, não quis entrar no cerne da questão e lembrou que nomear secretários é prerrogativa exclusiva do governador. Nadaf lembrou que Eder de Moraes está de volta ao staff de Silval desde 15 de março, quando assumiu o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat). “Nada de novo. Nem de velho. Tudo normal”, limitou-se a avaliar.

Eder de Moraes foi demitido por Silval em meados de 2012, após enfrentar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) em bates-boca públicos, numa série de questões, supostamente desobedecendo o próprio Silval.

Investigado pelo Ministério Público do Estado pelo suposto pagamento irregular de precatórios e, também, no episódio conhecido como “escândalo dos maquinários”, em nenhum foi indiciado. Em ambos, foi inocentado.
No final do ano passado, Eder foi secretário de Governo e da Receita de Várzea Grande, durante o mandato-tampão do prefeito Gonçalo Pedroso Maninho de Barros (PSD).

Eder não atendeu nem retornou às ligações da reportagem do Olhar Direto.
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