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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Cidades

ciberbullying

Polícia investiga grupo que se organizava na web para agredir colegas

A polícia de Ribeirão Preto (SP) investiga um grupo de adolescentes que se organizava em um site de relacionamentos com o objetivo de ameaçar e agredir colegas. A página foi retirada do ar, mas a polícia tem cópias que indicam o nível de violência das conversas.


O próprio nome da comunidade, "Bonde do Capeta", já assustava. Quinze meninas, com idades entre 13 e 14 anos, faziam parte do grupo. Havia uma lista com os nomes de quem deveria ser agredida - bastava ser bonita e inteligente, segundo as vítimas.

As alunas que sofreram as humilhações contam que, durante meses, foram ameaçadas e espancadas pelas colegas de escola - comportamento conhecido como "bullying" ou "ciberbullying".

"Enquanto a gente não mudar de escola elas não vão sossegar", conta uma das vítimas. "Elas me pegaram por trás e foi bastante chute, soco, muito puxão de cabelo", explica outra das vítimas.

"Quem queria entrar nesse 'bonde do capeta' tinha de bater em menina bonita, que estuda e que vai arrumadinha para a escola e tinha que tirar sangue delas", conta uma menina que foi atacada.

Os pais, assustados, querem tirar as filhas da escola. "Se afeta elas o fato de a minha filha se arrumar, a minha filha estudar, francamente, em que mundo nós estamos?".

A polícia já identificou cinco estudantes, e elas foram transferidas para outra escola. O Ministério Público também vai investigar o caso.

Especialistas em educação dizem que não basta punir. As agressoras precisam receber também ajuda psicológica. "É preciso ensinar respeito, tolerância, carinho. Tem que fazer parte do programa de ensino da escola e da família", diz João Roberto Araújo, mestre em
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