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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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II Encontro de Revendedores de Combustíveis

Taques palestra em evento de combustíveis, diz que não teme ter nome associado à máfia e critica atuação e Silval

Foto: Reprodução/ Ilustração

Taques palestra em evento de combustíveis, diz que não teme ter nome associado à máfia e critica atuação e Silval
Acusado por um jornalista de ter a campanha ao Senado financiada pela ‘Máfia dos Combustíveis’ em troca de ‘favores’ enquanto ainda era procurador da República, o senador Pedro Taques (PDT), palestrou na tarde sexta-feira (10) durante o II Encontro de Revendedores de Combustíveis - Centro-Oeste/Brasil, e disse não temer que seu nome associado a eventuais delitos por ter aceitado o convite para palestrar.


“Como existem políticos que cometem crimes, existem donos de postos que cometem crimes, existem jornalistas que cometem crimes. Agora imagina, eu não posso dizer que todos os jornalistas são criminosos, nem que todos os donos postos são, posso? Eu não tive minha campanha bancada por nenhuma máfia, aliás, eu fui um daqueles que expos a minha vida para combater a máfia do combustível que aqui existe. Quem denunciou essa máfia aliás, foi parte do próprio Sindicato dos donos de postos de gasolina”, se defendeu.

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Segundo Taques suas contas de campanha foram devidamente aprovadas e as acusações imputadas, não têm fundamento. “Fui acusado por um jornalista de ter a campanha financiada pela máfia dos combustíveis primeiro porque enquanto procurador eu em 2001 ajuizei um ação contra a hidrovia, devido a necessidade de estudo de impacto ambiental, em razão disso exerci a minha atribuição. Além disso, no momento em que estava se discutindo a viabilidade entre VLT e BRT eu me posicionei dizendo o BRT seria melhor que o VLT em razão do preço: R$ 485 milhões contra R$ 1.477 bilhão do VLT. Eu recebi sim contribuição de postos de gasolina na minha campanha, mas ela foi toda aprovada pelo TRE”, rebateu.

Em sua palestra o senador falou sobre o papel do Estado na garantia do direito aos cidadãos e não perdeu a oportunidade de criticar a maneira com que o governador Silval Barbosa (PMDB) vem conduzindo os preparativos para a Copa de 2014. As más escolhas começaram pelo VLT, que segundo ele, foi dinheiro mal investido cujo valor de diferença poderia ser investido em estradas e educação.

“Para nós, cidadãos cuiabanos, quase nada vai sobrar. Dos 4 jogos a serem realizados aqui pouquíssimos cuiabanos vão ver porque os ingressos já vão ser vendidos em pacotes pra turista. O que fica de uma Copa é o legado, mas os hospitais não estão sendo reformados, nem as escolas, os cursos profissionalizantes não estão sendo realizados, nem investimentos em estradas e a segurança não está sendo reforçada. Então, o que vai ficar?” criticou.
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