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Domingo, 21 de julho de 2024

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Jade revela sonho para solo em 2016 e ganha 'ok' de Deborah Colker: 'Honra'

O sonho de ter uma série de solo assinada por Deborah Colker é antigo. De tanto ouvir as professoras de balé falarem sobre a consagrada coreógrafa, Jade Barbosa resolveu conhecer seu trabalho. A identificação foi imediata. A admiração ficou ainda maior depois que Deborah foi convidada para dirigir o espetáculo "Ovo", no Cirque du Soleil, há quatro anos. Desde então, a ideia de fazer uma parceria com ela para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, ficou mais forte, como disse na entrevista para a série "Ensaios", do GLOBOESPORTE.COM. De volta de uma temporada com sua companhia em Portugal, a coreógrafa tomou conhecimento da vontade da ginasta e afirmou que seria um bom desafio para sua carreira fazer um trabalho ligado ao esporte.


- Sim, com certeza ela pode contar comigo. É um desafio para ela e para mim. Gosto de desafios, e seria um prazer representar o Brasil e trazer uma identidade e personalidade para a série dela. Para mim é uma grande honra saber que meu trabalho influencia uma ginasta como ela. Gosto de pessoas que se dedicam, entregam suas vidas, seu sangue por alguma coisa que acreditam para valer. Sem nenhum pudor, sem nenhuma restrição. Que nem um ator engorda 20 quilos para fazer um papel, que nem uma bailarina dedica sua vida a dançar. É isso, acredito nisso. Fico feliz e honrada - disse.

Apesar da agenda corrida, Deborah sempre que pode dedica um pouco do seu tempo para dar uma olhadinha nas competições de ginástica artística. Como ex-jogadora de vôlei, gosta de esporte. Há 18 anos, pegou emprestado alguns movimentos para usar no espetáculo "Velox". Considera a modalidade praticada por Jade, Arthur Zanetti, irmãos Hypolito & Cia uma arte de ponta, e seus atletas, artistas. Como foi Nadia Comaneci, para ela "uma graça única e uma craque".

- Fico muito feliz de saber que ela trata a ginástica com carinho e por escutado sobre a questão da minha série. Só isso já é sensacional. A gente escuta falar tão bem dela, mas parece uma pessoa intocável, que não é de verdade (risos). E com uma resposta assim parece que a possibilidade de ela ajudar, de fazer um trabalho conjunto com a minha técnica, Irina Ilyashenko, é real - comemorou Jade, que voltou esta semana dos Estados Unidos, onde foi disputar um desafio Pro Gymnastics Challenge, ao lado de grandes nomes da modalidade.

Sobre a possibilidade da medalhista de bronze no individual geral no Mundial de Stuttgart, em 2007, e no salto na edição de Roterdã, em 2010, seguir para o Cirque du Soleil depois de encerrar sua carreira nas Olimpíadas em casa - recebeu o convite para integrar a trupe durante as férias deste ano -, Deborah dá força. Acredita ser um bom caminho, uma experiência única.

- É muita exigência, que ela já conhece, como eu conhecia e conheço também. Para se fazer algo bom, só conheço essas palavras: exigência, determinação e muita disciplina. E, é claro, o mais importante: prazer. Acho a experiência com o Cirque incrível e maravilhosa. Todos lá são muito competentes, craques e conhecem o mundo. Vale muito, muito mesmo. A minha experiência é rica, desafiante.

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