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Domingo, 21 de julho de 2024

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Assunção prega neutralidade do elenco sobre saída de Neymar

A possível saída de Neymar vem dividindo as atenções com a final do Campeonato Paulista no noticiário do Santos. Cogitado como reforço do Barcelona, o atacante pode disputar no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Corinthians, sua última final vestindo a camisa do Peixe. O volante Marcos Assunção assegura que, internamente, o assunto é deixado de lado pelos outros jogadores.


Na última semana, o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, viajou à Espanha. Agora, o diretor de futebol do Barcelona, Raul Sanllehí, veio ao Brasil e se reuniu com o estafe do craque na última quinta-feira. Às vésperas da decisão, Assunção disse que o elenco do time da Baixada prefere deixar o principal jogador alvinegro à vontade, sem os insistentes questionamentos.

– Deixamos o Neymar tranquilo, preferimos não fazer perguntas sobre isso. Ele está cansado de responder já, e sabe a hora que deve sair, o que tem de fazer. As pessoas que trabalham para ele são muito competentes. Quando ele se for, será ruim para o clube, mas vida de jogador é assim mesmo – afirmou.

– Ele é um garoto super gente boa, nota mil mesmo. Por toda fama que tem, pelo que representa para o futebol mundial, a humildade dele é de se tirar o chapéu.
Quando ele sair, será ruim para o clube, mas vida de jogador é assim mesmo"
Marcos Assunção,
volante do Santos

Caso Neymar saia imediatamente, como é desejo do Barcelona, o Santos será ressarcido. Se permanecer até o fim do seu contrato, que acaba em julho de 2014, o jogador ficará com 100% dos direitos. O clube sabe que sua imagem sofrerá um baque ao optar pela venda. Por isso, precisará de uma resposta imediata. A negociação concorre atenção com o clima de decisão do Campeonato Paulista.

Marcos Assunção disse que não há desespero por conta da desvantagem – o Corinthians venceu por 2 a 1 em sua casa – e pediu atenção redobrada ao Santos para o jogo de volta, na Vila Belmiro. O volante acredita que os dois gols do rival no Pacaembu saíram em vacilos do Peixe: o primeiro após cobrança de falta, com Paulinho, e o segundo no rebote de um escanteio, com o zagueiro Paulo André.

– O clima é tranquilo, estamos concentrados. Os gols do primeiro jogo surgiram na bola parada, e isso representa uma desatenção. Não tiro os méritos dos jogadores do Corinthians, mas poderíamos ter feito mais. É preciso ter atenção – completou.
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