A contraproposta apresentada pelos empresários do transporte público de Cuiabá não foi a esperada pelos motoristas e trabalhadores. O documento foi entregue ao Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte nesta segunda-feira (20). Uma assembleia agendada para esta quarta-feira (22) irá deliberar por uma greve ou mais uma rodada de negociações.

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De acordo com o presidente do sindicado, Ledevino da Conceição, os empresários apresentaram uma proposta de R$ 1.660 registrado na Carteira de Trabalho. Atualmente, os trabalhadores recebem R$ 1.507. Esta é a quinta tentativa de conciliação que a categoria realiza com os empresários. Eles reivindicam um subsídio que fique entre R$ 1.800 a R$ 2 mil.

Questionado sobre a possível recusa da proposta pelos trabalhadores – tendo em vista que a meta não foi atendida –, o presidente do sindicato declarou que a categoria poderá dar uma última chance aos empresários antes de iniciar uma greve.

“Pretendemos dar mais uma chance e ter outra rodada de conciliação na Superintendência do Trabalho, a qual seria a quinta tentativa antes de iniciarmos a paralisação”, afirmou. Anteriormente as empresas apresentaram uma proposta de 8% mais um abono no valor de R$ 170, proposta que foi recusada pela categoria.

Dupla função

A dupla função dos motoristas também foi questionada pela categoria, porém o retorno dos cobradores não depende do sindicato, mas sim dos poderes executivo e legislativo.

O transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande tiveram suas passagens reajustadas desde dezembro de 2012. A taxa de R$ 2,70 que era cobrada na capital de Cuiabá e R$ 2,60 em Várzea Grande passou a ser unificada para o valor de R$ 2,95. A medida gerou um aumento de 9.25% para a população de Cuiabá e de 13.4% aos varzeagrandenses.