Depois do pai de em presidiário ter denunciar tortura contra o filho, quatro reeducandos foram retirados da cela de isolamento da cadeia pública de Campo Novo do Parecis. Além de apresentaram lesões corporais, os detentos haviam recebido jato de gás de pimenta que atingiram olhos dentre outras parte do corpo.

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De acordo com a denúncia do pai do detento, o rapaz tinha sido transferido da cadeia pública do Rio Branco para a de Campo Novo do Parecis, onde foi colocado na cela de isolamento e agredido por agentes penitenciários.

A denúncia foi recebida pela defensora pública Jacqueline Gevizier Nunes Rodrigues, do Núcleo de Campo Novo do Parecis. Ela, o delegado Luiz Henrique Damasceno, o Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, Roberto Tadeu Vaz Curvo e mais três investigadores estiveram no local e constataram as irregularidades.

Além dos indícios de tortura, durante a visita foram constatadas outras falhas como a divisão do mesmo espaço por presos do regime fechado e semiaberto.

O defensor público Tadeu Vaz ressaltou que o local também é demasiadamente quente. “Apesar de a cela de isolamento ser limpa, é uma dependência muito pequena, com calor excessivo – mais lembra uma estufa – com pouca luminosidade, em condição desumana”, descreveu.

Já a defensora Jacqueline Gevizier, formalizou um pedido de interdição junto ao juiz da comarca de Campo novo dos Parecis. Porém, até quarta-feira (29), não obteve resposta.