Olhar Direto

Quinta-feira, 30 de maio de 2024

Notícias | Cidades

QUADRO DE EMERGÊNCIA

Vereadores cobram urgência em solução da saúde de Várzea Grande “por obrigação social”

03 Jun 2013 - 09:00

Da Reportagem Local em Várzea Grande - Ronaldo Pacheco

Foto: Robson Silva / Secom-VG

Em praticamente todas as sessões, os parlamentares discutem o problema da saúde  e cobram o prefeito Walace Guimarães, que é médico.

Em praticamente todas as sessões, os parlamentares discutem o problema da saúde e cobram o prefeito Walace Guimarães, que é médico.

A construção de um Hospital Estadual da Baixada Cuiabana, a ampliação do Hospital Metropolitano do Cristo Rei e a reforma e duplicação do Hospital e Pronto Socorro Municipal estão entre algumas das propostas dos vereadores de Várzea Grande para tirar a saúde do caos.


Depois de críticas, governo tenta explicar importância e justificar custo de nova farda
Expectativa da Prefeitura de Várzea Grande é de ter agência de publicidade ainda no primeiro semestre

Há também sugestões sobre a reformulação do atendimento nos hospitais regionais em cidades pólos e o fortalecimento da rede básica nos bairros distantes da área central de Várzea Grande.

“São apenas as principais sugestões apresentadas pelos vereadores para melhoria na saúde pública de Várzea Grande”, justifica o vereador Kalil Baracat (PMDB), líder do Executivo na Câmara. Em praticamente todas as sessões, os parlamentares discutem o problema da saúde, apontam alternativas e cobram o prefeito Walace Guimarães (PMDB), que é médico.

“Temos de fazer com que a prefeitura cumpra o seu papel, porém, sem deixar de cobrar do Estado e da União o que devem para Várzea Grande, que atende quase todos os municípios mato-grossenses e possui um dos mais precários sistemas do país”, observa o vereador Peri Taborelli (PV).

“Existe consenso entre os vereadores de que, do jeito em que está, certamente, não pode continuar”, observa Kalil Baracat.

Taborelli lamenta que os próprios deputados estaduais que criticam a saúde de Várzea Grande sejam mantenedores de ‘Casas de Apoio’ de pacientes que vêm de diferentes regiões do Estado buscar atendimento em Várzea Grande, principalmente no Hospital e Pronto Socorro Municipal.

A vereadora Sumaia Leite Almeida, líder do PRB na Câmara, servidora do setor há anos, lembra que o Pronto Socorro foi construído há mais de 25 anos, quando a Cidade Industrial tinha menos de 100 mil habitantes. Hoje possui quase 300 mil.

Ela entende que o atendimento às crianças e adolescentes só irá acontecer quando Várzea Grande tiver o Hospital da Criança ou então o Hospital Materno Infantil. “Enquanto não houver a separação do atendimento às crianças, será impossível humanizar o Pronto Socorro e as Policlínicas”, observa Sumaia.

“E a solução passa, necessariamente, por uma ação mais eficaz do Estado, em parceria com a municipalidade, para que o atendimento da saúde seja digno”, argumenta o vereador Chico Curvo (PSD), também crítico ácido das ‘Casas de Apoio’ mantidas por parlamentares e algumas prefeituras do interior.

O vereador Claído Celestinho Batista Ferrinho (DEM), oriundo do movimento comunitário, denuncia que apenas o bairro Alameda, nas imediações da indústria Brasil Foods (antiga Sadia Oeste), existem pelo menos quatro ‘Casas de Apoio’ para receber doentes do interior. “Sugiro que os jornalistas que cobrem cada sessão façam reportagens ‘in loco’ sobre o tema”, aponta Ferrinho.

O vereador Antônio Pedroso Maninho de Barros (PSD), primeiro secretário da Câmara e que foi prefeito por dois meses, destaca que o governo de Mato Grosso tem obrigação de investir na saúde varzeagrandense, porque mais de metade dos pacientes atendidos no Pronto Socorro vêm do interior ou de outros estados e até países. “É fundamental que o governador Silval Barbosa dê atenção especial a Várzea Grande, em caráter de urgência”, cobra Maninho.

A vereadora Miriam de Fátima Pinheiro (PHS) aponta a necessidade de o Estado assumir o pagamento de profissionais que atuam nas Policlínicas e ampliar o repasse para o Pronto Socorro. “Sem isso, a situação continuará grave”, pontua Miriam Pinheiro.

Para o vereador Jânio Calistro (PMDB), o tema é grave e, por isso, solicitou que os vereadores levem o tema para discussão com os deputados estaduais, no Edifício Dante de Oliveira. Ele sugeriu que a questão seja objeto de debate com os segmentos organizados da sociedade civil, para que se convoque audiência pública da Saúde, na Assembleia Legislativa.

O vereador João Madureira (PSC), que também foi prefeito interino por quase dois meses, entende que administração Walace Guimarães pode fazer sua parte, com o fortalecimento da rede básica e a melhoraria no funcionamento dos PSF e centros de saúde, nos bairros. “Se os bairros forem bem atendidos, então, certamente, o Pronto Socorro terá sua demanda reduzida”, afirma Madureira.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet