O prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz se reuniu com o superintendente de Segurança e Meio Ambiente da America Latina Logistica (ALL), Evandro Abreu de Souza, com o diretor de Serviços e Tecnologia, Marcos Costa e o gerente de projetos, Gustavo Okihiro para definir padrões exigidos pelo município para um melhor desenvolvimento da região visando evitar futuros problemas.

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O objetivo é que a ALL gere desenvolvimento para o município, valorizando a mão de obra local tendo o máximo de cuidado às questões sociais e ambientais da grande Rondonópolis. Em contrapartida, com o mínimo de geração de impacto. “Não queremos que na região do terminal haja prostituição, nem trabalho infantil e muito menos o uso e tráfico de entorpecentes”, disse o prefeito.

A área em que a ALL será construída foi acordada na gestão passada. O local era uma antiga cascalheira, e foi negociado visando evitar degradações ambientais uma vez que a área já havia sido afetada, e poderia ser compensada pelos possíveis danos ambientais causados com a vinda do terminal. Para o prefeito, mesmo sendo uma área degradada, ela tem valor comercial para a região, e deverá ser revitalizada. Houve também a exigência de um terreno a ser utilizado pelo município dentro do espaço destinado ao terminal.

Ao final da reunião, os representantes da America Latina Logística se comprometeram a resolver todas as questões citadas pelo prefeito Percival. Segundo o Superintendente de Segurança Evandro Abreu, o grupo já ganhou vários prêmios ambientais pelos trabalhos realizados e que a preocupação com o meio ambiente é uma prioridade.

O grupo vai manter o padrão de qualidade empregado em todos os seus terminais. O superintendente sugeriu inclusive o acompanhamento do Ministério Publico Estadual nas ações do grupo. O diretor de serviços e tecnologia, Marcos Costa, afirmou que no momento as obras do complexo industrial exige mão de obra e tecnologia qualificada, conhecimento técnico em setores específicos, mas depois de concluída, cerca de 90% da mão de obra será local.

O prefeito vetou a construção do estacionamento provisório com capacidade para 1,5 mil carretas que possivelmente poderia ser construído no distrito industrial de Rondonópolis. A solução encontrada pela ALL foi destinar 25% da área em que cada empresa for instalada, para estacionamento de caminhões. Até o momento a estimativa é de que pelo menos 13 empresas trabalhem no local.