Principal motivo de reclamação dos moradores no período de chuvas, principalmente dos proprietários de veículos, a pavimentação asfáltica de Várzea Grande está passando por uma completa melhoria, com operação tapa-buraco e recapeamento. Desde janeiro, a Prefeitura Municipal já recuperou quase 10 quilômetros de pavimento e utilizou 14 toneladas de massa asfáltica.
“Estamos conseguindo amenizar os transtornos provocados pela malha viária deteriorada da cidade, que em muitos pontos – seja por força das chuvas, como também da intensificação do tráfego em pontos de desvios – se tornou intransitável”, argumenta prefeito Walace Guimarães (PMDB), consciente da precariedade de parcela considerável das vias públicas.
O secretário municipal de Infraestrutura, Gonçalo Aparecido de Barros, observa que o formato de trabalho intenso pelas ruas da cidade é algo inédito. “Toda Várzea Grande está sendo contemplada, mas no momento, pontos prioritários são recuperados”, pontua ele.
“A ação será expandida cada vez mais por ruas secundárias em todos os bairros, com serviços complementares como quebras-molas, sinalizações horizontais, que incluiu faixa de pedestres e sinalizações verticais”, emenda Aparecido de Barros.
Para o secretário adjunto de Obras, Hércules de Paula Carvalho, todo trabalho está sendo 100% executado pela municipalidade, sendo a maior parte dos investimentos custeados com recursos próprios. Há pontos, especialmente próximos e nos desvios das obras de mobilidade urbana, em que existe a parceria com o governo de Mato Grosso, num entendimento de Walace Guimarãescom o governador Silval Barbosa (PMDB). “Logo no início do ano focamos o tapa-buraco, mas em muitos locais o trabalho já teve de ser refeito três vezes e por isso, há trechos em que o recapeamento é a única solução”, justifica Hrcules de Paula.
A massa asfáltica foi priorizada em ruas principais dos bairros, nas zonas de desvios, na região central e nas vias arteriais. As grandes ações desde primeiro semestre já podem ser vistas em eixos arteriais como no 24 de Dezembro, Filinto Müller e na Avenida do DNER, que liga o bairro Mappin à fábrica da Coca-Cola. “Nesses pontos, como em outros, detectamos que não havia nenhuma condição para apenas tapar os buracos”, aponta Carvalho.
Em junho, a Sinfra deu início ao recapeamento da estrada do Capão Grande. Todos os seis quilômetros de extensão da Avenida Frei Coimbra estão sendo refeitos. Outra obra de pavimentação que foi assumida em sua totalidade pelo Município – já que por ser rota de desvio não competia à Sinfra – foi a rua Lambari, na Ponte Nova, cujo o intenso e pesado fluxo de veículos levou o asfalto à total deterioração. “Assumimos a obra para que a segunda quadra da Lambari, que esteve interditada, pudesse ser liberada o mais rápido possível”.
Outra obra também assumida e concluída pelo Município foi a rua São Caetano, no Zero Quilômetro. A via, que também se transformou em desvio, não suportou o tráfego e teve se ser refeita.
Carvalho explica que da forma como a cidade foi entregue nova gestão, não havia outra estratégia que não fosse a priorizar os trabalhos. “Em muitos locais recuperamos apenas a rua principal, onde passam os ônibus, mas nos próximos meses vamos retornar. Temos 185 bairros para atender e cuidar, dos quais 123 são na terra”, afiança De Paula Carvalho.
Em relação ao tapa-buracos, o secretário-adjunto de Obras recordal que foram executados serviços nos desvios do bairro da Manga, no grande Cristo Rei, na Avenida 31 de Março, estrada do Engordador, no Potiguar, na região central e no Asa Bela.
“Estamos cuidando das rotas de desvios não oficiais, patrolando ruas nos bairros. Como friso, neste primeiro momento demos atenção especial aos pontos que beneficiam a coletividade, como grandes avenidas, ruas principais, rota de ônibus, escola e unidades de saúde e até por isso é que assumimos responsabilidades que não nos cabiam. Mas vamos chegar a 100% dos bairros”, completa Hércules Carvalho.
