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Sábado, 20 de julho de 2024

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Médicos das redes particular e pública param nesta terça e fazem manifesto

Foto: Reprodução/Ilustração

Médicos das redes particular e pública param nesta terça e fazem manifesto
Todos os médicos da rede pública e particular de Cuiabá irão suspender as atividades a partir das 14h desta terça-feira (03). Em um ato que pede por melhores condições de trabalho, os profissionais pretende percorrer os principais órgãos do governo localizados no Centro Político Administrativo (CPA).


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A intenção é protocolizar a pauta de reivindicação da categoria no Ministério Público Estadual (MPE), na Secretaria de Estado de Saúde (SES), no Palácio do Governo e na Assembleia Legislativa do estado (ALMT).

Dentre as solicitações dos médicos está à criação de um plano de carreira para os médicos, que, segundo a presidente do Sindicato dos Médicos em Mato Grosso (Sindmed), Elza Queiroz, seria uma medida que contribuiria para a interiorização dos profissionais e preencheria parte das vagas ociosas.

“Com o plano de carreira seria possível dar perspectivas aos médicos, como o que ocorre na procuradoria”, comparou a sindicalista. Elza ainda desafiou o governo do Estado a criar o plano que segundo ela também resolveria parte da demanda no interior e que não precisaria convocar tantos médicos estrangeiros.

“Tendo bons incentivos para atuar durante um período de dois anos, por exemplo, e com a garantia de mobilidade e condições de trabalho muitos iriam para o interior”, explicou. A vinda de médicos estrangeiros foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff e faz parte de pacote de melhorias para o país.

Não sendo contra a ‘importação de médico’, a presidente do Sindmed apenas pediu que os profissionais continuassem passando por provas e estágios na UFMT e Hospital Julio Muller, antes de atuarem no Brasil.

Na pauta

As melhores condições de trabalho não inclui apenas a criação de um plano de carreira médica, vão além de melhores estruturas e chegam a maiores investimentos na saúde. A PEC 29, que regulamentação de recursos para a saúde é uma das bandeiras da classe médica.

“Queremos a sua aprovação na integra e não parcel como ocorreu, hoje apenas os estados e municípios tem definido o valor do repasse, pedimos 10% da receita liquida da União para a saúde”, reinterou Elza Queiroz.

Além desses pontos, a categoria também pede pela votação do projeto que revoga a criação das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Realização de concurso público, uma vez que 80% dos médicos que atuam no estado são contratados ou eletivos.

Hospital Central

De acordo com Elza Quiroz, atualmente o estado possui um déficit de dois mil leitos no Estado. Seria necessária a construção de um hospital central com capacidade para 350 leitos e não 150 como faz parte do projeto inicial.
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