Valdivia é o centro das atenções no Palmeiras. O meia aproveitou a pausa no Campeonato Brasileiro da Série B durante a Copa das Confederações para trabalhar e acelerar a recuperação da lesão na coxa direita, sofrida no dia 14 de março. Em plenas condições, o chileno retornou em forma junto com o elenco e se destacou nos jogos-treino durante o período de intertemporada - o camisa 10 fez um golaço de falta contra o Audax (2 a 1), deu uma assistência diante do Independente de Limeira (3 a 1) e ditou o ritmo ofensivo da equipe contra a Portuguesa (3 a 0).

O bom desempenho aliado ao comprometimento no dia a dia deixam o presidente Paulo Nobre ansioso. Ele não esconde a expectativa de rever o futebol do chileno, há 111 dias sem atuar. A volta tem data marcada: sábado, contra o Oeste, em Presidente Prudente, pela sétima rodada do Brasileirão da Série B.

- A expectativa é enorme e a melhor possível. Imprensa, diretoria, torcida e o próprio jogador estão nessa expectativa. Em forma e jogando o que sabe, o Valdivia é um dos melhores do futebol brasileiro. Com ele atuando, o Palmeiras é outro - afirmou Nobre.

Antes da pausa para a Copa das Confederações, diretoria e comissão técnica decidiram não antecipar o retorno de Valdivia, pois o meia poderia usar o tempo sem jogos para voltar 100%.

- Se houvesse necessidade, ele poderia voltar, mas avaliamos com o departamento médico que não fazia sentido, porque teria 30 dias para reforçar a musculatura. Não sou médico, mas afirmo que o trabalho com o Valdivia foi muito sério. Ele está superempenhado e com muita vontade - disse o presidente.

Contratado em agosto de 2010, Valdivia divide opiniões sobre seu custo benefício, em função das seguidas lesões. Agora, o técnico Gilson Kleina e os próprios companheiros apostam em um retorno com sequência e sucesso. Nesta temporada, ele participou de nove das 35 partidas do Palmeiras e marcou apenas um gol.