Com o dinheiro da venda de Neymar nos cofres, o Santos tem sido procurado por diversos empresários, interessados em oferecer atacantes ao clube. Dois desses jogadores são Maxi Rodríguez, do Newell's Old Boys, e Kleber, do Grêmio. Nenhum deles, porém, deve vestir a camisa alvinegra. Isso de acordo com o vice-presidente Odílio Rodrigues.

- Ele (Kleber) foi oferecido, mas não interessou. Quanto ao Maxi, um empresário argentino nos falou dele, mas também não tivemos interesse - explicou o dirigente.

O ataque virou prioridade para o Santos após as contratações dos laterais Cicinho, da Ponte Preta, e Eugenio Mena, do Universidad de Chile. Um alvo é Robinho, do Milan. O outro era Ignacio Scocco, do Newell's Old Boys, autor de um dos gols da vitória dos argentinos por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, pelas semifinais da Taça Libertadores - o outro tento foi justamente de Maxi Rodríguez.

Odílio, porém, esfriou o interesse no atacante, que tinha sido indicado por Gerardo Martino, técnico dos "Leprosos" e que chegou a negociar com a diretoria santista.

- Quando conversamos com o Gerardo Martino, ele nos recomendou bastante o Scocco, mas o Santos não fez proposta, nem conversou com os representantes dele. Tivemos referências positivas, mas o Newell's exerceu a opção de compra com o time árabe (Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, que detinha os direitos sobre o atleta). Não é um jogador que pensamos no momento - afirma Odílio.

O Santos conta com nove atacantes no elenco, sendo que um deles (Dimba) treina separado e outro (Miralles) está perto de deixar o clube. As demais opções são Gabriel, Neílton, Giva, Willian José, Henrique, Victor Andrade e Geuvânio.