Moradores do bairro Santa Amália realizaram neste sábado (06) um ato pela retirada das torres de alta tensão da Rede Cemat instalada nas calçadas desde janeiro desde ano. O manifesto foi para cobrar a Rede e mobilizar os participantes para a contagem regressiva para que o linhão seja retirado da Rua Rouxinol. O prazo determina que a Rede retire as torres até o dia 30 de julho.
O prazo foi dado pela Prefeitura de Cuiabá que determina a Rede que suspenda a instalação das torres com a retirada. A determinação foi protocolada no dia 30 de abril e determina que a empresa cumpra a remoção no prazo de noventa dias. A Prefeitura afirma que as torres da Rede impossibilitam a acessibilidade e estão em desacordo com a Lei Complementar de Gerenciamento Urbano.
O impasse entre a Rede e os moradores do Santa Amália foi intensificado em janeiro desta ano quando a empresa, sem dialogar com os proprietários dos imóveis da rua Rouxinol, começaram a quebrar as calçadas e instalar torres de alta tensão para abastecer a fábrica de cimentos Votorantin. Uma série de reuniões foi realizada com a participação do vereador Arilson da Silva, além de outras autoridades, em defesa da causa dos moradores. A primeira sessão itinerante dos vereadores foi realizada no bairro para debater este assunto, entre outros.
Contagem regressiva
Para marcar o prazo final para o cumprimento da retirada das torres, os moradores do Santa Amália lançarão nesta semana um painel onde marcará os dias que faltam para o dia 30 de julho, data final para a permanência das torres. O painel será instalado em uma das torres.
Para o presidente do bairro, Rowel Araujo, os moradores estão na luta pela direito de ter a determinação judicial cumprida e a tranquilidade de volta. “Desde que o linhão foi colocado nas nossas calçadas que os moradores vivem temerosos com estas estruturas enormes”.
A ação contou a participação de parlamentares, como o vereador Arilson da Silva, e líderes comunitários da região.