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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Especialistas aconselham turistas a se vacinarem antes de sair de férias

Para os turistas que estão com viagem marcada nessas férias, especialistas aconselham a se vacinarem com, no mínimo, dez dias de antecedência. A prevenção vale para quem vai para fora do país ou visitar outra região.


A família Baddini, de Santos, no litoral de São Paulo, tem um roteiro de férias com inúmeras atividades. Com as malas quase prontas para a viagem ao Chile, todos estão devidamente preparados para as esperadas férias, com direito a neve. Caio Baddini, que é médico pediatra, sabe os riscos que podem encontrar. “A maior providência é a vacina da meningite. Apesar de não ser uma região onde há epidemia, tem um aumento da incidência de casos”, conta.

Independente se a viagem for para outro país ou outra região no Brasil, é preciso tomar cuidados de prevenção contra doenças que podem ter incidência em determinados locais. No caso dos Baddini, que irão para o Chile, a vacina contra a febre tifoide é uma das providências necessárias.

Márcia Faria Rodrigues, médica responsável por uma clínica de vacinação, explica que, após escolher o roteiro da viagem, o segundo passo é se imunizar contra as doenças. “A gente tem que saber que doenças existem naquele país ou região. Por exemplo, aqui na Baixada Santista, nós não temos febre amarela, mas no Pantanal, em Caldas Novas (GO), que é um destino frequente, nós temos. Então, é importante tomarmos vacina contra a febre amarela também antes de viagens dentro do Brasil. Quando a gente vai para o exterior, o tipo de meningite pode variar. Você pode achar que está protegido, mas acaba exposto a outros tipos que nós não temos aqui”, explica.

Existem sites na internet com recomendações de vacinas para o viajante, conforme o roteiro escolhido. “O ideal é que a gente procure tomar essas vacinas com um mês de antecedência, para que possamos ter tempo hábil de produzir os anticorpos, e também de evitar os efeitos colaterais, que podem surgir quando a vacina é feita de vírus vivo”, explica a médica.
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