O prédio em que está instalada a Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá não tem alvará de funcionamento expedido pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e precisará passar uma reforma por conta da falta de infraestrutura.

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De acordo com o presidente do sindicato dos policiais federais, Erlon José Brandão de Souza, o local não tem escada emergência, não tem estacionamento para funcionários, a fiação está velha e não suporta mais toda carga dos aparelhos eletrônicos do local, porque o prédio foi construído para ser um hotel e acabou sendo vendido para o Ministério da Defesa para ser uma superintendência da PF. 

“O mais fácil para solucionar o problema e evitar um caos seria a construção de um novo prédio. Isso sairia até mais barato para o governo federal. O sindicato tem 100 contribuintes aqui dentro, se acontece um caos, acaba o sindicato e vidas podem ser ceifadas”, contou o sindicalista.

O caso ganhou conhecimento após várias denuncias na mídia sobre os problemas do local. O delegado Dennis Cali completou as reivindicações citando que além do prédio, a situação também está precária na quantidade de agentes atuando contra crimes nacionais e principalmente nos trabalhos de fronteira.

Atualmente a Polícia Federal em Mato Grosso está atuada com 383 agentes que realizam operações em Cuiabá e na maioria das vezes nas fronteiras. “Temos um trabalho bom com esse efetivo de 383, mas precisaríamos de três vezes mais esse número para ter um trabalho de ótima qualidade” afirmou Cali.

Uma carta foi enviada ao Ministro do Planejamento pedindo a contratação de novos agentes concursados e de uma empresa para começar as obras de melhorias no prédio da superintendência. Segundo o delegado Dennis, em duas semanas as obras deverão começar e um novo concurso deve ser anunciado nos próximos meses pelo Governo Federal.