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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Sem diretor, Samu “se desfaz” gradativamente em problemas estruturais e administrativos

Foto: Reprodução

Sem diretor, Samu “se desfaz” gradativamente em problemas estruturais e administrativos
Sem alimentação, com salário atrasado e vários equipamentos danificados, os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sentem dificuldades em continuar o atendimento a população. De acordo com relator de vários funcionários que preferem manter o anonimato com medo de retaliações, desde quando Daud Mohd Abdallah pediu exoneração por não conseguir manter as condições adequadas de serviço às equipes do Samu, tudo tem piorado gradativamente.


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Várias viaturas estão paradas devido a problemas elétricos, mecânicos ou alguns simples, como o não fechamento de portas. Há uma oficina prestando serviços, mas as ambulâncias continuam paradas no pátio da sede do Samu, no antigo Hospital São Thomé. 

Seriam 15 ambulâncias paradas por problemas técnicos e nove rodando, as quais estariam sem emplacamento. A Secretaria de Saúde afirma que já estuda a contratação de uma nova oficina para atender o Samu. Em relação das viaturas sem emplacamento, a SES aguarda a chegada dos documentos de doação do Ministério da Saúde para então encaminhar os veículos ao Detran.

E sem a presença de um diretor, os contratos com prestadores de serviços não podem ser renovados e nem novos trabalhos adquiridos. Devido a isso, a empresa que fornecia café da manhã, almoço e janta ficou por pelo menos três dias sem enviar alimentação aos funcionários do Samu.

A Secretaria de Estado de Saúde admitiu estar em atraso com o pagamento de um mês da prestação de serviço ao restaurante responsável pela alimentação dos funcionários do Samu, e que o contrato com a empresa chegou ao fim. Contudo, a assessoria garante que o restaurante já foi contatado para retomar a distribuição de refeições e renovar o contrato.

A própria sede do Samu sofre com problemas estruturais. Até pouco tempo também havia problema com a distribuição de água que culminou no pedido de exoneração de Daud.

Os médicos também alegam estar com o salário atrasado em 15 dias devido a um atraso do repasse da verba da Secretaria de Estado de Saúde à empresa terceirizada responsável pela contratação dos profissionais. “O salário deveria ter sido pago até o dia dez, mas até agora nada. Isso complica nossa vida, ficamos com contas atrasadas”, disse um médico.

A SES informou, através da assessoria que vai atender todas as solicitações dos funcionários do Samu, mas de forma gradual. O possível, como alimentação, está sendo resolvido de imediato, enquanto o resto deve ganhar uma solução a médio e longo prazo.
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