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Sábado, 04 de maio de 2024

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Simon critica Renan e volta a defender afastamento de Sarney, mas descarta cassação

Depois de defender o afastamento temporário do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) criticou nesta sexta-feira a postura de lideranças peemedebistas que defendem a permanência do parlamentar no cargo.


Simon criticou, em especial, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL) --que nos bastidores se tornou um dos principais defensores de Sarney em meio à crise que atinge a Casa.

Simon disse que Renan é hoje uma espécie de "rei do Senado" na tentativa de comandar todas as atividades que acontecem na instituição. "Ele [Renan] está certo, o Sarney sempre foi fiel a quem está no poder. Sai o Sarney e vai continuar tudo como está, isso só não resolve", afirmou.

Na opinião do peemedebista, Sarney deve deixar o cargo porque a cada dia a imagem da instituição sai mais arranhada com novas denúncias sobre contratação de familiares do parlamentar. "Isso torna a presença dele delicada", disse.

O senador afirmou, porém, não haver motivos para a cassação de Sarney, como ocorreu com presidentes do Senado que renunciaram ao cargo para evitar um processo por quebra de decoro.

"A diferença do presidente Sarney e seus antecessores Antônio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e Renan é porque eles renunciaram porque iam ser cassados. Não é o caso do Sarney, ninguém pensa em cassar o Sarney", afirmou Simon.

Denúncias

Reportagem da Folha publicada nesta sexta-feira afirma que a teia de nomeações políticas nos gabinetes do grupo liderado pelo senador Sarney mostra pelo menos nove novos casos de aparelhamento envolvendo o clã. Principal "faz-tudo" da família em Brasília, o ex-deputado Chiquinho Escórcio foi recompensado com empregos para sua mulher, Alba Leide Nunes Lima, e sua filha, Juliana.

Usando um mecanismo regimental polêmico, Sarney encaixou na estrutura da Direção Geral seu assessor de imprensa para o Amapá, Said Dib. Sem vagas disponíveis em seu gabinete, ele pediu ajuda ao então diretor-geral Agaciel Maia, segundo Dib.

Em seu gabinete, Sarney deu emprego ainda para três antigos aliados políticos: seu suplente Jorge Nova da Costa (conforme revelou ontem o "Painel" da Folha), o ex-presidente do PMDB do Amapá Raimundo Azevedo Costa e o ex-secretário estadual no Maranhão Wilson Ramos Neiva.


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