Alguns passageiros, que estavam abordo do ônibus da Barratur, que pegou fogo dia 30/07 entre Iporá e São Luis de Montes, no interior de Goiás, continuam aguardando uma posição da empresa sobre as bagagens danificadas. Esse ônibus seguia de São Felix do Araguaia para Goiânia. O incêndio começou por volta das 2 horas da madrugada e os passageiros contam que passaram momentos de aflição para saírem do ônibus porque a porta travou e o motorista teve dificuldade para abri-la. 

E nesse intervalo, o fogo se alastrou rapidamente no interior do ônibus e queimou algumas bagagens. Os passageiros reclamam passado o sufoco do incêndio para seguirem viagem para Goiânia tiveram que pegar outro ônibus ou carona porque o socorro da empresa só chegou por volta das 4h30.

Em Goiânia, os passageiros procuraram o guichê da Barratur para pedir informações como deveriam proceder e o encarregado não soube informar nada e disse que só situação desta só se resolveria na garagem da empresa. Por telefone não quis dar mais informações.

Uma passageira, que pediu para não ser identificada, disse que ouviu de um funcionário que eles deveriam procurar à seguradora. Já outra moradora de São Felix reclama que foi maltratada ao procurar sobre o que fazer diante do fato que os pertences da filha que estava indo para Goiânia foram queimados.

A equipe do Olhar Direto conversou com uma funcionária da direção da Barra, na tarde de terça-feira (6), que informou que as providências foram tomadas no sentido de atender aos passageiros e que a seguradora já tinha sido acionada para ver os prejuízos, mas que desconhecia que foram queimadas bagagens.

Essa funcionária informou que encarregado deste setor da empresa iria entrar em contato com a reportagem posteriormente para dar mais informações. No dia 29/07, houve outra reclamação da Barratur sobre superlotação do ônibus de São Felix até Ribeirão Cascalheira inclusive com gente viajando em pé.