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Sábado, 04 de maio de 2024

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Falta rabecão para atender a região metropolitana de Cuiabá; corpos chegam a ficar 5 horas à espera do IML

Foto: Max Aguiar

Falta rabecão para atender a região metropolitana de Cuiabá; corpos chegam a ficar 5 horas à espera do IML
A região metropolitana de Cuiabá conta apenas com três rabecões para atender uma população de quase um milhão de habitantes. Porém, o secretário de Segurança do Estado, Alexandre Bustamante, nega que o número seja insuficiente. Prova da insuficiência é que num acidente ocorrido na BR-070 no final da tarde desta sexta-feira, pouco antes das 18 horas, os corpos das vítimas só foram retirados do local pelo IML, por volta das 22 horas.


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Questionado sobre o fato de o corpo de um adolescente morto dentro da Escola Municipal Gastão de Mattos Muller, localizada no bairro Pedra 90, em Cuiabá, ter ficado mais de três horas para ser recolhido, o secretário emendou dizendo que “poderia ficar até seis horas”.

Segundo ele, até o momento o número de carros consegue atender a demanda da população e que “não é frequente as ocorrências simultâneas”. No dia da morte do adolescente, o veículo que iria atender a ocorrência estava no município de Jangada, cerca de 60 quilômetros de Cuiabá, atendendo uma segunda ocorrência.

O diretor-geral da polícia técnica, Rubens Sadao Okada, o processo para a compra de mais dez rabecões está em andamento, porém ainda não se tem previsão de quantos veículos ficarão em Cuiabá e quando serão entregues. Ainda de acordo com ele, o processo para a aquisição dos veículos de três veículos rabecões que foram entregues aos diretores das Polícias Técnicas (Politec) de Cáceres, Pontes e Lacerda e Tangará da Serra teve início em 2011.

O sucateamento dos carros da Politec é uma realidade nos dias de hoje em Cuiabá. Na ocorrência em que duas crianças da mesma idade morreram num incêndio dentro de um condomínio residencial a viatura teve que ser empurrada por populares que estavam no local.

Além de problema na partida do veículo, o próprio condutor disse que isso é normal nos dias atuais. “Tá tudo velho, mas não ninguém percebe que tá estragado. O corpo chega a morrer duas vezes”, afirmou o motorista.
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