O deputado federal Pedro Henry aproveitou o evento em que entregou a presidência regional do Partido Progressista ao parlamentar estadual Ezequiel Fonseca para fazer uma defesa inflamada das Organizações Sociais de Saúde (OSS), forma de gestão terceirizada implantada por ele em Mato Grosso que tem sido alvo de muitas críticas por parte dos movimentos sociais e da oposição do governo.

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Para o deputado federal, um dos condenados na ação penal 470, o caso do mensalão, e envolvido no escândalo das sanguessugas, as OSS prestam um serviço de qualidade enquanto o funcionalismo público não possui compromisso com o atendimento público. “As OSS oferecem serviço de qualidade. Diferente do serviço público deficitário”, disse.

O recém ex-presidente do PP insinuou que os servidores da saúde tem protestado contra as Organizações Sociais porque tem sido obrigados a trabalhar mais sob a supervisão de uma empresa privada. Enquanto isso, apenas sob a égide do serviço público, esses funcionário teriam mais “folga”.

Pedro Henry usou como exemplo de boa gestão as experiências com OSS de Cáceres e Rondonópolis. Ele ainda justificou as experiências negativas com esse modelo de gestão com a falta de repasses do Governo do Estado. “Mas quem decide se elas vão continuar se chama Silval Barbosa. É ele quem manda”, pontuou.