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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Clientes do “maior golpista do Brasil” podem ser acusados de receptação culposa

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Clientes do “maior golpista do Brasil” podem ser acusados de receptação culposa
Quem comprou as passagens oriundas de fraude vendidas por Maximiliano Santana Saavedra Valdez, 28, considerado pela Polícia Civil de Mato Grosso como o maior golpista do ramo de vendas de bilhetes aéreos do Brasil, poderá ser indiciado por receptação culposa. O delegado responsável pelo caso, Carlos Américo Marchi, afirmou que investigar os compradores é o próximo passo do inquérito.


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“O próximo passo agora é esperar o resultado de alguns extratos que pedimos, terminar a investigação contra o Maximiliano e começar a investigar quem comprou as passagens”, disse o delegado. “Eles poderão ser indiciados por receptação culposa”, completou.

O crime, previsto no Artigo 180, § 3 do Código Penal, prevê pena de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. A lei pode ser aplicada, nesse caso, quando no cliente adquire um produto de origem ilegal por negligência de pesquisa. “Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso”, consta da lei.

O depoimento

Maximiliano confessou na tarde desta sexta-feira (12) que foi o autor de vários golpes contra empresas de turismo. Ele fez a confissão durante depoimento ao delegado Carlos Américo, e depois foi encaminhado para a Polinter, onde continuará preso.

O fraudador confesso invadia o sistema de várias empresas de turismo e emitia passagens para vendê-las por um preço até 50% mais barato a terceiros, como se fossem legais. Ele divulgava seu negócio no “boca a boca”, e dizia aos clientes que comprava as passagens com pontos de milhagem.

Para invadir os sistemas ele conseguia, de forma ainda desconhecida pela polícia, o contrato social das empresas e ligava para o provedor do sistema para pedir a senha como se fosse o dono da agência de turismo. Ele conseguia responder toda checagem de dados porque possuía em mãos todos os dados do contato social, e dessa forma ele ganhava acesso completo ao software da empresa.

Uma vez dentro do sistema ele aplicava um comando para receber uma cópia oculta de todos os e-mails enviados pela empresa, ganhando assim acesso as futuras trocas de senhas. Com isso ele tinha a disposição um banco de passagens para emitir tão logo alguém pedisse a ele.

Maximiliano começou a ser investigado pela polícia de Mato Grosso em janeiro, após ter invadido o sistema da agência de turismo de Confiança, em Cuiabá, um das cinco maiores do Brasil. Durante quatro dias ele teve acesso total a emissão de bilhetes e causou o prejuízo de R$ 230 mil
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