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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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barrados no baile

Sindicato reivindica mais fiscalização nas festas raves em todo o Estado

O Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Mato Grosso alerta para o crescente número de festas alternativas no Estado como raves e também as micaretas. Isso porque, em nota enviada ao site Olhar Direto, o Sindicato questiona a fiscalização para esse tipo de evento realizado tanto pela Vigilância Sanitária como pelo Corpo de Bombeiros, avaliando o mesmo critério que é adotado nos estabelecimentos  legalmente cadastrados, sendo bares, lanchonetes, restaurantes e casas noturnas.


A nota ressalta, que em princípio, parece haver uma certa conivência dos órgãos fiscalizadores com as festas alternativas. “Pelo menos é difícil achar alguma notícia dizendo que determinada rave foi cancelada porque a Vigilância Sanitária não aprovou os setores de alimentação do local, ou que o Corpo de Bombeiros não expediu alvará considerando que o local da festa – geralmente uma chácara ou sítio – não oferece condições apropriadas de segurança”, consta da nota.

Para o Sindicato, tanto as prefeituras quanto o Corpo de Bombeiros expedem alvarás para que as festas sejam realizadas, ato que sugere que “todos” os locais onde elas acontecem estão plenamente aptos nos quesitos de segurança, conforto e acessibilidade.

Será que estão mesmo?

Devido a motivos como segurança insuficiente, tamanho do local, estilo e a própria localização das festas (geralmente em lugares abertos e afastados do centro cidade), a instituição afirma que o número de incidentes como tráfico de drogas, assaltos, brigas e acidentes automobilísticos envolvendo participantes das festas é bem maior do que em casas noturnas. “Até o Skol Beats, considerado um dos maiores festivais de música eletrônica do país, rendeu aos apelos e desde 2007 acontece num local fixo, o Espaço Skol Beats, com toda segurança e infra-estrutura para comportar o evento”.

Outro problema que encontramos com essas festas esporádicas é a falta de presença do juizado de menores. É incrível o número de menores de 18 anos que freqüentam os eventos, ou por intermédio de conhecidos, ou por portarem documentos falsos ou talvez até por descuido dos organizadores.

“No próximo dia 27 de junho mais uma festa rave acontecerá em Várzea Grande. Será que haverá fiscalização condizente com o tamanho do evento? Será que haverá o número correto de extintores de incêndio dentro da festa? Será que a Vigilância Sanitária vai visitar o local para saber se estão seguindo as normas? Será que o local oferecerá pontos de acessibilidade para portadores de deficiência? Ou seja, será que o local estará “realmente” apto a ser palco de uma festa? Apto, “de verdade”, a receber os alvarás expedidos pela Prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros?”, indaga o Sindicato por meio de nota.

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