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Sábado, 04 de maio de 2024

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Dois acusados de fraude na operação Natureza são presos; grupo desviou mais de para o desvio de R$ 210 mil

Foto: Reprodução/Ilustração

Dois acusados de fraude na operação Natureza são presos; grupo desviou mais de para o desvio de R$ 210 mil
Mais dois suspeitos de fraudes em abastecimento de combustíveis e fiscalização de pescado descobertos através da operação ‘Natureza’ foram presos. O servidor da Coordenadoria de Fiscalização da Pesca, Ismael Martins da Silva, se apresentou na última sexta-feira (24.08), e o atravessador Jackcjs de Amorim Arruda, conhecido por “Caveirão”, foi preso nesse domingo (25), em Barão de Melgaço (113 km ao Sul), por investigadores da Dema que auxiliavam a fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).


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A operação foi deflagrada no dia 20 de agosto, nas investigações que apuram fraudes no abastecimento de combustível de embarcações para fiscalização da pesca no período da piracema. Três pessoas ainda estão foragidas.

A delegada Maria Alice Amorim informou que todos os 10 presos na operação já foram interrogados e liberados após o cumprimento dos cinco dias da ordem da prisão. Os três suspeitos autuados em flagrante por posse irregular de munições e arma de fogo, pagaram fiança e também foram liberados após da prisão temporária.

De acordo com a delegada, os interrogatórios foram satisfatórios às investigações. “As apreensões também vão nos revelar muitos fatos que já tínhamos suspeitas”, completou Maria Alice.

Segundo a assessoria da Polícia Judiciária Civil (PJC), estão envolvidos no esquema cinco ex - servidores e quatro ainda em atividade na Coordenadoria de Fiscalização, todos contratados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para fiscalização na piracema e na floresta, além de dois comerciantes e quatro ‘atravessadores’ de peixe irregular, contribuíram para o desvio de R$ 210.393, 05, que correspondem a 68.661,76 litros de combustível, fraudados entre julho de 2011 a outubro de 2012. O combustível desviado era utilizado em benefício dos próprios fiscais.

Investigações

As investigações iniciaram em fevereiro deste ano a partir de relatório da Auditoria Geral do Estado, encaminhado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A Polícia Civil apurou que os funcionários comissionados da Coordenadoria de Fiscalização eram beneficiados com fraudes no abastecimento de combustível de embarcações em desuso, cujos barcos, em tese, seriam utilizados na fiscalização da pesca durante a piracema. Falhas na fiscalização da floresta também foram detectadas.

Os suspeitos responderão por crimes de peculato (pena de detenção de 2 a 12 anos e multa), corrupção passiva (2 a 12 anos e multa), formação de quadrilha (1 a 3 anos), pesca ilegal (1 a 3 anos, ou multa).
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