O presidente da Fifa, Joseph Blatter, defendeu que países africanos podem ter mais representatividade na Copa do Mundo. Atualmente são cinco federações que participam da competição, um número discrepante se comparado com os 13 europeus que têm vagas garantidas.

"Irei defender a África nessa questão. É mais difícil para as seleções africanas causarem uma boa impressão na Copa. Pela lei das probabilidades, é mais complicado para eles chegarem em um número maior às fases finais, uma vez que a Europa tem 13 equipes", comentou o mandatário do futebol, esquecendo que a América do Sul tem apenas cinco representantes fixos (mais uma possível repescagem) e já conquistou nove títulos mundiais, contra nenhum de países africanos.

Mesmo sem ter um retrospecto empolgante em Copas do Mundo (nenhum país da África jamais chegou a semifinais), Blatter acredita que em 2010 a situação será diferente pelo fato das equipes jogarem mais próximos da torcida. Nas últimas três Copas, os anfitriões conseguiram ótimos resultados: a França foi campeã em 1998, a Coréia do Sul e a Alemanha foram semifinalistas em 2002 e 2006, respectivamente.

"Em 2010 os africanos terão a vantagem de poder atuar em casa, no seu continente, com uma atmosfera toda especial. Eles já demonstraram que podem fazer um ótimo papel no ano que vem", analisou o presidente da Fifa.