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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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"Era do Gelo 3" estreia com 3D e tenta manter o sucesso da franquia

O personagem Scrat volta aos cinemas no terceiro volume da animação

O personagem Scrat volta aos cinemas no terceiro volume da animação

Parece razoável imaginar que, uma vez encontrada a fórmula para uma animação bem-sucedida como "A Era do Gelo" (2002), criar sequências seja um trabalho mais simples, de repetição dos ingredientes.


Mas não foi o que aconteceu, segundo o brasileiro Carlos Saldanha, 40, que dirigiu os dois primeiros desenhos (o inicial, em dupla com Chris Wedge) e entrega agora "A Era do Gelo 3", que estreia na quarta. "No segundo filme, eu trabalhei o dobro do primeiro e, nesse último, trabalhei três vezes mais do que no segundo", diz o diretor carioca, por telefone.

"Quando você cria o primeiro, não sabe se o público vai gostar. Mas, quando faz uma sequência, é porque os anteriores foram bem, então você carrega a responsabilidade de fazer jus ao passado, precisa aprimorar, criar novidades, há uma série de desafios criativos."

Saldanha tenta superar esses desafios criando novos personagens. O desenho original era centrado na trinca Manny (o mamute), Sid (a preguiça) e Diego (o tigre-dentes-de-sabre), além do "esquilo" Scrat. Na segunda parte, entraram a mamute Ellie e os gambás Eddie e Crash. Agora, com mais três acréscimos, são dez personagens "principais" na tela.

Entre os novatos, destacam-se Buck, uma doninha caolha (e doida) que guia os bichos em uma aventura pelo mundo dos dinossauros, e Scratita, uma fêmea que vem azucrinar a vida de Scrat, disputando sua noz.

A era do 3D

Há também uma novidade técnica: "A Era do Gelo 3" tem cópias no formato 3D. "É o que está pegando agora, e o nosso ambiente [cinema de animação] é o mais adaptado a esse processo. É um modo de entretenimento que veio para ficar por um tempo."

Há que se ponderar, no entanto, que o acesso ao 3D ainda é limitado, principalmente no Brasil. Sai prejudicado o espectador que não puder assistir ao desenho nesse formato? "Acho que não perde muito. É a mesma história, os mesmos personagens e diálogos. O que o público perde é a sensação de imersão, de estar num passeio de montanha-russa."

O lançamento no formato da moda é parte da estratégia para tentar repetir o sucesso do anterior, que arrecadou quase oito vezes seu custo, estimado em US$ 80 milhões. "Quando você parte para uma sequência, uma das razões principais é a parte financeira: você encontrou um nicho, tem um público cativo que faz com que a projeção de lucro seja mais certeira. Há uma certa pressão para superar os resultados do anterior, mas desde que o filme se pague, está bom."

"A Era do Gelo 4"?

Como lucro não costuma ser problema para uma produção desse tipo --vale lembrar que animações geram incontáveis oportunidades de licenciamento de produtos-, uma nova continuação é quase uma obrigação comercial. "Como estúdio [Saldanha é do Blue Sky], é natural que já comecemos a pensar no quarto episódio. Mas, como diretor, é o último. Se fizer outro, vai ser como produtor-executivo. Já estou em outro projeto, o "Rio".

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