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Sábado, 20 de julho de 2024

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Ao lado de lendas, Oscar rouba a cena em conferência pré-Hall da Fama

Um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos com 49.737 pontos marcados, o ídolo brasileiro Oscar Schmidt entrará oficialmente para o Hall da Fama, neste domingo, em cerimônia na cidade de Springfield, Massachusetts. Para os brasileiros, ele é unanimidade. Mas os americanos parecem conhecer pouco sobre o "Mão Santa". Neste sábado, eles puderam entrar em contato direto com o ex-jogador. E bastaram alguns minutos em uma conferência no prédio do Naismith Memorial para a apresentação da Classe de 2013 e a recepção da jaqueta oficial para Oscar ter a platéia em suas mãos.


O ex-ala deu um show de simpatia. Ao ser chamado no palco, distribuiu cumprimentos e muitos sorrisos. Depois, a lenda do jornalismo esportivo americano Eddie Doucette falou um pouco do currículo de Oscar, disse nunca tê-lo visto jogar, mas afirmou que, pelo que soube, o ex-atleta era uma "máquina brasileira de fazer pontos". Convidado para dar seu depoimento no púlpito, já com a jaqueta do Hall da Fama, ele parou por alguns instantes, encarou os presentes, deu um largo sorriso e ganhou os aplausos sem nem ter aberto a boca. O discurso foi curto, mas divertiu a platéia.
- Esses são os melhores três dias da minha vida. Ontem ganhei um anel. Hoje ganhei uma jaqueta. Amanhã eu vou estar eternizado, junto com essas lendas. Muito obrigado - relatou o ex-camisa 14 da seleção, após um longo suspiro de satisfação, fazendo referência ao coquetel na sexta-feira, em Uncasville, Connecticut, que deu aos indicados ao Hall da Fama o anel da instituição, e à cerimônia oficial, que acontece neste domingo.

Os americanos provavelmente não conheciam muito sobre Oscar porque ele nunca atuou na NBA. Apesar disso, o ex-atleta de 55 anos teve inúmeras conquistas. Pela seleção brasileira, foi ouro no Pan de Indianápolis, em 1987, com uma vitória histórica sobre os Estados Unidos. Além disso, disputou os Jogos Olímpicos de Moscou, Los Angeles, Seul, Barcelona e Atlanta, somando 1.093 pontos. Defendeu clubes na Itália (Caserta e Pavia) e na Espanha (Forum Valladolid). No Brasil, vestiu as camisas do Palmeiras, Sírio, Corinthians, Bandeirantes, Barueri e Flamengo.
Gary Payton, Bernard King e outras lendas estão na Classe de 2013
Além de Oscar Schmidt, escolhido pelo Comitê Internacional do Hall da Fama, a Classe de 2013 ainda tem outras lendas do basquete americano. Ao todo, são 12 nomes do esporte. Um deles é o ex-jogador Gary Payton, apelidado de "A Luva" por conta de seu desempenho defensivo, que já foi nove vezes chamado para o NBA All-Star, é bicampeão olímpico (1996 e 2000) e levou a temporada de 2006 pelo Miami Heat. Foi o único armador a ter o prêmio de maior defensor na história da liga americana, em 95/96, ainda pelo Seattle SuperSonics.
- Nunca pensei que um dia iria estar aqui - disse, muito satisfeito, Gary Payton.
Bernard King, que já passou por New Jersey Nets, Utah Jazz, Golden State Warriors, New York Knicks e Washington Bullets, é um dos outros membros da Classe de 2013. Ele tem uma média de 22 pontos por jogo durante sua carreira de 15 anos, totalizando 19 mil.- Quero agradecer a todos. Sempre segui os passos dos grandes. Estou maravilhado - relatou no evento.

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