A casa onde vive o suspeito de ter atirado na namorada de 14 anos no último sábado, em Várzea Grande, sofreu dois atentados entre sábado a noite e domingo. Nos dois casos foram usados coquitéis molotovs. Os suspeitos passavam de moto e os atiravam os na residência. Na segunda vez, durante o domingo, os homens jogaram a garrafa dentro da casa e esperaram até o incêndio consumir parte do imóvel. O proprietário ainda tentou apagar as chamas, mas foi impedido pelos homens, que atiram várias vezes.

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O primeiro atentado aconteceu após a tentativa de homicídio cometida por Pablo contra Mirella se tornar público. No período da noite, segundo informações do Comando Regional II, dois homens passaram de moto e jogaram uma garrafa com gasolina e fogo no pavio, que se despedaçou dentro da sala do imóvel.O fogo foi controlado pelo pai de Pablo com a ajuda de amigos.

Em continuidade ao ato de represália, no domingo, os mesmos suspeitos voltaram e repetiram o ato, porém desta vez o proprietário tentou apagar, mas foi impedido porque tiros partiram em direção a casa e desta vez os suspeitos esperaram o fogo consumir o imóvel para fugir.

O dono da casa relatou que o tipo de crime seria cometido por pessoas que estivessem atrás de seu filho Pablo, que está foragido desde o dia do crime. Os suspeitos de ter jogado o coquetel na residência, onde Pablo mora com os pais, estão foragidos e ainda não foram identificados pela Polícia Militar.

A vítima do atentado contra a vida, feita por Pablo, é a adolescente Mirella, 14, que está internada em estado grave no Pronto Socorro de Cuiabá. A família recebeu a notícia de que a menina teve morte cerebral na madrugada de domingo para segunda, devido ao tiro disparado por uma espingarda calibre 20, atingindo seu olho e deixando estilhaços da munição em seu cérebro.