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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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73,9% apoiam atuação de médicos estrangeiros no país, diz pesquisa

Pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (10) mostra que 73,9% dos entrevistados apoiam a vinda de médicos...

Pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (10) mostra que 73,9% dos entrevistados apoiam a vinda de médicos estrangeiros para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida faz parte do programa Mais Médicos lançado pelo governo federal em julho e que pretende atrair médicos para atuar nas periferias e no interior do Brasil.


A pesquisa, que também apurou a avaliação do governo, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. As entrevistas foram realizadas em 135 municípios de 21 unidades da federação nas cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Para 49,6% dos entrevistados, o Mais Médicos solucionará os graves problemas da saúde no país.
A vinda de médicos estrangeiros é polêmica e criticada pelas entidades de médicos porque permite que profissionais que se formaram no exterior atuem no Brasil sem a necessidade de fazer o exame de revalidação do diploma, o Revalida, que permitiria ao médico atuar tanto no setor público quanto no setor privado.
Também é alvo de críticas o contrato feito pelo governo brasileiro para trazer médicos cubanos, que receberiam menos que os outros profissionais estrangeiros.
No Mais Médicos, o governo concede uma autorização para que o estrangeiro só atue em um local específico e por tempo determinado.
Segundo o Ministério da Saúde, isso possibilita que os médicos não troquem os locais mais carentes por outras regiões.

Utilização do SUS

Os dados da pesquisa revelam ainda que 62,4% dos entrevistados utilizam a rede pública de saúde contra 20,8% que apenas usam a rede privada. Dos que se consultam pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 2,7% avaliam como "ótimo"; 18% acreditam que ele seja "bom"; e 37,4 consideram "regular". Dos ouvidos, 18,6% avaliaram como "ruim" e 22,9% como "péssimo".

Em relação ao sistema privado de saúde no país, 13% consideraram "ótimo" e 45% consideraram "bom".
Apagão

A pesquisa também verificou a opinião da população em relação ao temor de apagões elétricos no país. Segundo os dados, 63,7% acreditam que o Brasil pode eventualmente enfrentar problemas de energia contra 16,9% que acham que esses problemas podem ser frequentes no futuro.
Do total de entrevistados, 15% acham que o país não terá problemas relacionados ao assunto. Já 4,4% não souberam ou não responderam à pergunta. Os que avaliam que o Brasil está bem preparado para evitar as quedas de energia são 24,5% contra 68,7% que pensam existir uma deficiência na prevenção de apagões. Dos entrevistados, 6,8% não souberam ou não quiseram responder.
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