As corretoras de câmbio trocaram o dólar comercial por R$ 1,963 durante as operações desta segunda-feira. A taxa representa uma alta de 1,23% sobre a cotação da semana passada. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,96 e R$ 1,93. Na praça paulista, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,080, em um avanço de 1,46%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 1,36% e atinge os 52.185 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 5,78 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,99%.
A taxa de câmbio volta a operar perto dos R$ 2, após uma semana em que o mercado operou sob expectativa dos recursos externos que teriam entrado para a operação da Visanet. Maior IPO (lançamento inicial de ações, na sigla em inglês) do país, com captação de R$ 8,39 bilhões, estima-se que os estrangeiros responderam por cerca de 80% do volume total.
Os negócios também sofreram influência do calendário: hoje é véspera do final de mês, quando é formada a Ptax (taxa média de câmbio), utilizada para a liquidação de vários contratos financeiros "vinculados" ao dólar, como os futuros da BM&F e os "swaps" cambiais oferecidos pelo BC. É comum que agentes financeiros entrem no mercado à vista com o objetivo de influenciar a formação dos preços da moeda americana e aumentar a chances de ganho no mercado futuro.
O BC entrou no mercado entre 15h34 (hora de Brasília) e 15h44, aceitando ofertas por R$ 1,9620 (taxa de corte).
Juros futuros
As taxas de juros previstas no mercado futuro da BM&F aumentaram nos contratos de prazo mais longo.
No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista avançou de 8,77% ao ano para 8,78%; para janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 9,96% para 10,05%.
Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, aponta que a projeção para o IPCA deste ano permanece em 4,40%, abaixo da meta de 4,5% perseguida pelo governo.
E a FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que o IGP-M apontou deflação pelo quarto mês consecutivo. A variação de junho foi negativo em 0,10%, inferior às expectativas do mercado. O IGP-M é utilizado tradicionalmente para o reajuste dos contratos de aluguel.
