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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Tocaia em chão de ouro

Após atentado no Pará, empresário está incomunicável e aguarda resgate da família

Foto: Reprodução

Valdinei está incomunicável e aguarda resgate da família

Valdinei está incomunicável e aguarda resgate da família

Depois de escapar de uma aparente tentativa de sequestro, o empresário do ramo de mineração, Valdinei Mauro de Souza, está incomunicável em uma fazenda localizada no distrito de Cripurizinho, em Itaituba, no estado do Pará. A região é conhecida como a "cidade pepita", devido intensa atividade de mineração aurífera no Vale do Rio Tapajós.


A fazenda abriga um garimpo de extração de ouro e não possui sinal de celular, situação que impossibilita o contato de Valdinei com o mundo exterior. O Olhar Direto apurou que a família do minerador está providenciando um avião para resgatar o empresário.

Na quinta-feira (12), um monomotor da empresa Pena de táxi aéreo sofreu uma tentativa de assalto contra a aeronave em que viajava o empresário. O alvo da ação seria o ouro transportado de uma área de garimpo. Apenas o piloto da aeronave, Pena Pereira Machado, foi pego como refém na fuga.

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O advogado de Valdinei, Hélio Nishyama, disse à reportagem que a apesar da situação perigosa o empresário está tranquilo. “O local é difícil acesso e também comunicação. Ele está na fazenda mesmo, acompanhado dos empregados. Está tranquilo. Acreditamos que é o local mais seguro em que ele poderia estar. Não existe hotel nesse distrito. A família vai buscá-lo com outra aeronave”, informou.

Nishyama disse ainda que não há suspeitos sobre o incidente. “Iremos aguardar a investigação da polícia sobre o caso. É muito prematuro apontar os responsáveis”.

De acordo com informações de um site policial de Itaituba, os assaltantes conseguiram levar uma quantia de ouro ainda não precisada, mas estima-se que seja cerca de 40 kg.

Antes da aeronave descer na região, ainda de acordo com o site policial, os criminosos teriam efetuado vários disparos contra o escritório do empresário cuiabano, que fica instalado no Pará. Todos os criminosos estavam fortemente armados com espingardas calibres 12 e fuzis.

O caso é investigado pela Polícia Judiciária Civil do Pará.
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