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Domingo, 19 de maio de 2024

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Defesa de João Emanuel nega crime, vê falha em investigação e cita que cliente pode ser apenas testemunha

Foto: Ronaldo Pacheco / Olhar Direto

Defesa de João Emanuel nega crime, vê falha em investigação e cita que cliente pode ser apenas testemunha
O advogado Eduardo Mahon, responsável pela defesa do presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), afirma que a denúncia do Ministério Público Estadual em que figuraria em participação na venda de sentença não tem procedimento. Ele acredita inclusive que houve falha na investigação, porque seu cliente, em princípio, era apontado apenas como testemunha do caso. 


Leia mais: MP denuncia João Emanuel e mais nove por compra de sentença que soltou narcotraficantes internacioanis

“Nem vamos esperar a citação do vereador João Emanuel. Vamos buscar conhecimento dos autos para preparar a defesa. Tudo indica que não foi respeitado o princípio de indivisibilidade da ação penal”, afiança ele.

Eduardo Mahon assegura que João Emanuel é inocente e lembra que, se alguém fosse corromper alguém em busca de benefícios, não seria com um estagiário. “Isso desafia a lógica. Juridicamente é não vai prosperar. Para haver corrupção ativa, tem que se buscar [pelo corruptor] um agente público com atribuição específica para assegurar as tais vantagens indevidas. E, no caso, esse agente não é um estagiário”, afiança Mahon.

O advogado de João Emanuel criticou o Ministério Público, o que classificou como "pirotecnia na mídia", por divulgar a notícia sem, antes, notificar os possíveis suspeitos.

João Emanuel, junto de mais nove pessoas, foi denunciado pelo MP, através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), por participar de um esquema de venda de sentença organizado para conseguir a soltura de narcotraficantes internacionais da família Pagliuca.

De acordo com a denúncia do MP, o vereador era a mente pro trás das ações do estudante de direito Marcelo Santana por tentar cooptar o assessor da Vara do Crime Organizado para redigir uma minuta de decisão favorável a liberação da família Pagliuca. Marcelo já havia sido denunciado pelo MP em Abril de 2013.

Interceptações telefônicas comprovariam a participação de João Emanuel, que na época dos fatos ainda era candidato a vereador. Além dele, também foram denunciados José Maria Machado, Ailton Rodrigues de Pádua, Adalberto Pagliuca Neto, Régis Aristide Pagliuca, Regina Célia Cardoso Pagliuca, Joelson Alves da Silva, Elaine Cristina Pagliuca Silva, Joelma Alves da Silva e Ana Alves da Silva. Todos vão responder por corrupção ativa.


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