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Sábado, 20 de julho de 2024

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Ex-judoca, Arthur Nory tenta conter ansiedade antes da estreia no Mundial

Quando Arthur Nory entrou no imponente ginásio ''Sports Palace'', percebeu aonde conseguiu chegar. Não conseguiu conter a ansiedade. Agora, o menino que bateu o pé para trocar o judô pela ginástica tenta se blindar e afastar a tensão perto de sua estreia em mundiais, nesta segunda-feira, na Antuérpia, Bélgica, que terá transmissão do SporTV.


- Aqui só compete gente muito boa. No começo ainda não tinha caído a ficha. Só quando entrei hoje no treinamento de pódio percebi o quanto é tudo tão grande, aparelhos novos, atletas excelentes... A gente faz um trabalho com uma psicóloga que está me ajudando a tentar me blindar neste momento importante - analisou.

A chegada ao Mundial coroa a persistência do jovem. Aos seis anos, Arthur Nory já vestia o quimono presenteado pelo pai, o ex-judoca Roberto Mariano. Praticou o esporte até os 12 anos e, quando já estava na faixa laranja, deu adeus aos tatames e passou a investir na sua verdadeira paixão.

- Comecei a treinar ginástica com 11 anos. Eu não gostava muito de judô, mas meu pai era atleta e nos incentivava. Tanto eu quanto minha irmã. Fiquei um ano praticando judô junto com a ginástica, mas ficava muito cansado e decidi escolher - lembra o atleta do Pinheiros.

Apesar de não ser muito fã da arte marcial que praticou na infância, Arthur Nory acredita que muito do que aprendeu com o judô seja útil até hoje na ginástica.

- Acho que faz diferença a disciplina do judô, que é muito ligada ao foco. Ajudou muita na minha concentração e também no trabalho de agilidade. Acho que pesa o fato de estar envolvido com o esporte desde pequeno.

Caçula da equipe masculina, Nory fez seu treinamento de pódio nesta sexta-feira, já diante de juízes. Ele e Sérgio Sasaki são os primeiros brasileiros a competir no Mundial da Antuérpia, pelo individual geral, nesta segunda. Segundo o novato, o apoio dos demais ginastas tem sido fundamental para conter o nervosismo.

- Muitos treinam juntos. O Diego, que é bem experiente, é meu companheiro de quarto e está sempre me dando dicas e conselhos. Tenta diminuir a pressão e responsabilidade de mim - disse.

Além de Nory e Sasaki, a equipe brasileira também conta com Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barreto, Péricles da Silva. Pelo feminino, Letícia Costa fará o Individual Geral e Daniele Hypolitocompetirá nas barras assimétricas e na trave.

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