Os gastos com construção nos Estados Unidos caíram 0,9% em maio ante abril, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de US$ 964,05 bilhões, informou o Departamento de Comércio do país. Foi a quinta queda em seis meses. Analistas previam, em média, diminuição de 1%. Na comparação com maio do ano passado, os gastos com construção diminuíram 11,6%.

Os gastos com construções não residenciais aumentaram 0,1% em maio ante abril, mas recuaram 0,4% frente a maio de 2008. Os gastos com construções residenciais despencaram 3,5% em maio ante abril e 33,3% frente a maio de 2008, para US$ 247,4 bilhões. Os gastos com construção no setor privado diminuíram 1% em maio ante abril, para US$ 649,2 bilhões. Os gastos com construção pelo governo caíram 0,6% em maio ante abril.

Imóveis

As vendas pendentes de imóveis residenciais nos Estados Unidos subiram 0,1% em maio, no quarto mês consecutivo de alta - o período mais longo de crescimento desde outubro de 2004. Segundo a Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR), o índice de vendas pendentes avançou a 90,7 em maio. Analistas esperavam queda de 0,5%. O índice de abril foi revisado de 90,3 para 90,6.

Na comparação com maio de 2008, o índice de vendas pendentes subiu 6,7% em maio. O novo benefício tributário para a compra do primeiro imóvel está entre os motivos citados pela associação para o aumento no índice.

Indústria

O índice de atividade industrial nos Estados Unidos do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) subiu para 44,8 em junho, de 42,8 em maio, ficando porém abaixo da previsão dos economistas, de 45. O subíndice de preços subiu para 50 em junho, de 43,5 em maio, e o de emprego avançou para 40,7 em junho, de 34,3 em maio. O subíndice de produção subiu 52,5 em junho, de 46 em maio, enquanto o subíndice de estoques caiu para 30,8 em junho, de 32,9 em maio. As informações são da Dow Jones.