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Domingo, 19 de maio de 2024

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Classe média para de crescer e consumidor aumenta cautela, diz pesquisa

A classe média brasileira parou de aumentar como vinha fazendo nos últimos anos com a ascensão de brasileiros mais pobres. Pelo contrário, "perdeu" cerca de 2 milhões de pessoas em 2008. Enquanto isso, as classes mais baixas tiveram pequenas alterações positivas. Os dados são de pesquisa da Cetelem.


Outro dado levantado no estudo trata do consumo dos brasileiros. Segundo a pesquisa, os entrevistados demonstraram cautela ao planejar seus gastos, provavelmente influenciados pela crise econômica global.

Segundo a pesquisa, a classe C fechou 2008 com 45% da população brasileira, ou cerca de 84,6 milhões de pessoas. O número é próximo ao registrado em 2007, quando tal grupo tinha 46% da população (86,2 milhões de pessoas).

Em 2008, as classes D e E somavam 40% da população, ou cerca de 75,8 milhões de pessoas. Em 2007, o grupo representava 39%, ou 72,9 milhões de pessoas.

Para os pesquisadores, após forte migração das classes D/E para C, o ano de 2008 aponta "a consolidação da classe C como o principal grupo do país". "A distribuição da população brasileira por classe de consumo se manteve estável, o que indica a consolidação das mudanças ocorridas nos últimos anos. E em especial, ao avaliarmos os resultados de acordo com o cenário econômico global, a manutenção da pirâmide pode ser encarada como um resultado positivo", afirma a pesquisa.

No topo da pirâmide, as classes A e B fecharam 2008 com 15% da população, mesmo índice registrado em 2007, ou cerca de 29,3 milhões de pessoas.

Consumo


Apesar de a renda disponível ter aumentado entre 2007 e 2008, de R$ 152 para R$ 251, em média, o consumidor continua cauteloso quando o assunto é gastar.

"A forma de pagamento depende do item a ser comprado, mas a grande maioria, quando concretizada, será realizada a prazo. Mas há um indício de que as compras "menores" serão mais realizadas à vista do que nos anos anteriores. As classes D/E são as que têm a menor pretensão futura de compra --decorrente de sua menor renda disponível", afirma o estudo.

A intenção de comprar telefone celular e computador, que apresentava maior tendência de crescimento, recuou em 2008, para 21% e 17%, respectivamente, contra índices de 24% e 20% em 2007.
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