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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Virgílio diz que devolverá ao Senado salário de funcionário que recebeu sem trabalhar

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou nesta quarta-feira que vai devolver aos cofres da Casa as despesas com o salário de um ex-funcionário de seu gabinete que recebeu sem prestar serviços. O servidor recebeu três salários mesmo morando no exterior. Virgílio disse que se for preciso vai vender bens para "ter a consciência tranquila".


"Eu pequei gravemente ao permitir que um funcionário meu fizesse curso no exterior recebendo do Senado. Isso eu não tenho resposta, então estou ressarcindo o Senado, vendendo coisas minhas, da minha família, para honrar minha consciência e os cofres do Senado", afirmou.

O tucano voltou a se defender das denúncias de que teria recebido um empréstimo do ex-diretor-geral Agaciel Maia e ultrapassado limites com gastos de saúde com o tratamento de sua mãe. Virgílio pediu que o Ministério Público que acompanha as investigações da comissão de sindicância e peça a quebra do sigilo bancário de Agaciel Maia. "Está na hora da nação brasileira conhecer para quem esse moço emitia cheques", disse Virgílio.

O líder do PSDB disse ainda que vai solicitar a Mesa Diretora que forneça a lista de todos os funcionários da casa, comissionados e efetivos, que foram beneficiados com cursos de aperfeiçoamento no exterior.

Na segunda-feira, Virgílio subiu o tom do discurso nesta segunda-feira e responsabilizou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e seus aliados pela divulgação de que teria recebido um empréstimo de Agaciel Maia, teria mantido funcionário fantasma em seu gabinete e ultrapassado limites com gastos de saúde.

De acordo com a reportagem da revista "IstoÉ", Agaciel teria depositado na conta de Virgílio US$ 10 mil quando o senador teve problemas com o cartão de crédito numa viagem particular a Paris, em 2003. A revista diz ainda que o Senado teria pagado R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe dele, quando o regimento permite gasto anual de R$ 30 mil.

Virgílio disse que pediu que o subchefe de seu gabinete, Carlos Homero Vieira Nina tentasse resolver o problema de seu cartão porque era casado com uma alta funcionária do Banco do Brasil. Segundo Virgílo, partiu de Vieira Nina procurar Agaciel. Virgílio sustentou que o dinheiro foi ressarcido. "Se eu quisesse um empréstimo teria ligado para algum amigo rico. Não ligaria para amigo pobre. Procurei o Nina porque ele é esposo de uma ex-funcionária do alto escalão do Banco do Brasil. Foi decisão dele procurar o Agaciel que o considerava um amigo", disse.
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