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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Fora de casa, Estudiantes bate Nacional e vai à decisão

Mesmo sem contar com seu principal jogador, o experiente meia Juán Sebastián Verón, o Estudiantes encarou um estádio Centenário lotado e derrotou na noite desta quarta-feira o Nacional, do Uruguai, por 2 a 1, garantindo a primeira vaga à decisão da Copa Libertadores da América desta temporada de 2009. O protagonista da partida acabou sendo o atacante Mauro Boselli, autor dos dois tentos argentinos no duelo.


Com um lugar na final da maior competição sul-americana, o Estudiantes aguarda a definição da outra semifinal, que será disputada nesta quinta-feira entre Grêmio e Cruzeiro, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Na primeira partida, a Raposa bateu os gaúchos por 3 a 1 e possui a vantagem de sofrer uma derrota simples para confrontar os argentinos na final.

O Estudiantes brigará pela sua quarta conquista continental. O tricampeonato ocorreu nos anos de 1968, 1969 e 1970, quando Juan Ramón Verón, pai do atual meia argentino, comandava o setor ofensivo da equipe. Agora, o clube de La Plata retorna à decisão da competição após 38 anos, já que em 1971 foi derrotado na final exatamente pelo Nacional.

O jogo - Recepcionado de uma forma impressionante pela sua torcida, o Nacional tomou as primeiras ações do jogo e manteve consigo o maior tempo de posse de bola. Contudo, o Estudiantes adotou um posicionamento defensivo, mas investindo suas jogadas no contra-ataque. Sem Verón, o time argentino esteve mais veloz.

Os primeiros 45 minutos foram truncados, com muitas faltas e poucas oportunidades de gols. Os dois times pecavam nos passes finais e facilitavam o trabalho defensivo. Com o resultado favorável, o Estudiantes administrava a posse de bola e dificultava o jogo dos uruguaios. Em contrapartida, o Nacional procurava a meta adversária através de cruzamentos, principalmente nas bolas paradas.

O time da casa retornou do intervalo com Nicolás Lodeiro em campo, procurando acrescentar habilidade no setor ofensivo. Contudo, um erro individual praticamente selou a classificação do Estudiantes à final da Libertadores.

Aos sete minutos, Gastón Fernández recuperou a bola em frente à área dos uruguaios e rolou para Mauro Boselli. O centroavante do Estudiantes tocou com categoria por cima do goleiro Muñoz e aproximou os argentinos mais ainda da decisão.

O gol sofrido derrubou todo o esquema armado pelo treinador Gerardo Pelusso. Conforme o tempo avançava, o Nacional passou a novamente buscar a bola aérea e utilizar a força do atacante Alexander Medina. A referência ofensiva trouxe o resultado esperado apenas aos 30 minutos da segunda etapa.

Medina recebeu passe de Nicolas Lodeiro, girou sobre a marcação de Schiavi e finalizou com força para empatar a partida. O tento recebido por Andújar acabou sendo o primeiro do clube argentino em oito partidas pela Copa Libertadores. A partir de então, a pressão do clube uruguaio passou a ser constante e o Estudiantes se retraiu totalmente no seu campo de defesa.

Entretanto, o excelente posicionamento defensivo dos argentinos, somado à excelente atuação de Leandro Desábato, evitaram grandes oportunidades de gol ao Nacional. Os uruguaios insistiam nas bolas cruzadas para a área, mas os visitantes seguiram bem postados e seguraram o resultado.

Mas nos instantes finais, o Estudiantes aproveitou o desespero do Nacional e sacramentou a classificação. Aos 47 minutos, Mauro Boselli recebeu livre na marca do pênalti, driblou o goleiro adversário e tocou para as redes, anotando seu segundo gol na partida e garantindo os argentinos na sua quinta final de Copa Libertadores.
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