Um mês após a demissão de 62 funcionários que prestavam suporte técnico aos servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), ainda não foi resolvida a situação da falta de pessoal, cuja principal consequência é o atraso na emissão dos Laudos Ambientais Únicos (LAU). 

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Os empregados terceirizados foram desligados porque eram funcionários do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), uma organização de sociedade civil de interesse público condenada pelo Ministério do Trabalho e que por isso ficou impossibilitado de ter seu contrato renovado com a Sema.

Ainda na tarde desta segunda-feira (4), representantes do Governo se reuniram com uma comissão formada por parte dos servidores demitidos no mês anterior. Entre os tópico debatidos esteve a possibilidade de serem contratadas 35 pessoas para suprir parte da falta de mão de obra da Sema.

O secretário de Meio Ambiente, José Lacerda, no entanto, descarta a necessidade de repor as demissões. “Já contratamos pessoal antes disso. Foram convocados servidores concursados. Os terceirizados estavam somente para fazer o mutirão, mas o IMDC foi condenado e não pudemos continuar com eles”, completou.

Ainda de acordo com o secretário, a Sema planeja eliminar todo o passivo de LAUs atrasadas nos próximos 90 dias em um mutirão. A secretaria vai funcionar em tempo integral a partir do dia 11 de novembro, sendo que o período matutino será apenas de trabalhos interno em cima dos documentos atrasados.

A Sema trabalha com a redução de terceirizados desde 2012. Em 2008 a secretaria chegou a ter 140 funcionários terceirizados. Desde quando assumiu a pasta, Lacerda convocou 90 servidores concursados e reduziu para 62 os empregados de fora, e agora não há nenhum terceirizado.