As vendas no varejo da zona do euro (16 países europeus que compartilham a moeda) caíram 0,4% em maio ante abril e recuaram 3,3% ante maio do ano passado, segundo dados da agência de estatísticas Eurostat divulgados nesta sexta-feira (3), superando a previsão de economistas de queda de 0,2% e 2,7%, respectivamente.

A Eurostat revisou em baixa os dados de vendas de abril, para alta de 0,1% ante março e queda de 2,5% ante abril de 2008. Antes da alta mensal de abril, as vendas no varejo da região vinham caindo desde setembro de 2008, mês que marcou o início da fase mais aguda da crise global.

As vendas de alimentos, álcool e tabaco cresceram 0,2% em maio ante abril, no segundo ganho mensal consecutivo. As vendas de produtos não alimentícios caíram 0,6%.

Entre os 16 países europeus da zona do euro, as vendas subiram 0,4% na Alemanha e aumentaram 0,6% na Bélgica, mas caíram 1,8% na Áustria e 0,4% na Espanha. Já na União Europeia como um todo, que abrange 27 países europeus, as vendas caíram 0,5% em maio ante abril e recuaram 3,1% ante maio de 2008.

Serviços

A contração na atividade do setor privado da zona do euro desacelerou mais que o estimado originalmente, segundo dados finais revisados da Markit Economics divulgados hoje. O índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto sobre a atividade subiu para a máxima em nove meses de 44,6 em junho, ante leitura original de 44,4 e dado de 44 em maio.

O índice permanece abaixo da marca de 50, o que indica contração da atividade, pelo 13º mês consecutivo.

O índice referente à atividade no setor de serviços caiu para 44,7 no mês passado, de 44,8 no mês anterior. Economistas esperavam que o PMI composto fosse mantido na leitura original de 44,4 e que o índice de serviços caísse para 44,5.

Fora da zona do euro, no Reino Unido, o PMI sobre a atividade no setor de serviços britânico caiu para 51,6 em junho, de 51,7 em maio, mas mostrou expansão pelo segundo mês consecutivo, ao ficar acima de 50. Economistas esperavam que o PMI subisse para 52,5.