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Domingo, 05 de maio de 2024

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Audiência pública sobre Empresa Cuiabana de Saúde gera desconforto entre Secretário e servidores

Foto: Priscilla Silva - Olhar Direto

Audiência pública sobre Empresa Cuiabana de Saúde gera desconforto entre Secretário e servidores
Depois de ter aprovado o projeto de lei que cria a Empresa Cuiabana de Saúde e posteriormente criticado a mensagem enviada pelo Executivo à Casa de Leis, a câmara de vereadores realizou na quarta-feira (14) uma audiência pública sobre o tema. Durante os debates, os servidores públicos presentes e o secretário de Saúde Municipal, Kamil Fares, entraram em uma discussão calorosa. 


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O encontro tinha como objetivo exaurir todas as dúvidas que ficaram pendentes depois de a empresa ter sido criada. Entre os questionamentos está a cobertura do projeto devido a uma cláusula da mensagem enviada à Câmara que afirma que a empresa tem o poder de administrar qualquer unidade de saúde da Capital. Desde o início da discussão, Kamil Fares frisou que a empresa só irá gerir o Hospital das Clínicas de Cuiabá, que será reaberto no início de 2014.

Além disso, o Conselho Municipal de Saúde afirma não ter apreciado esta proposta antes de ser encaminhada à Casa de Leis. De acordo com a entidade, o que passou por lá foi uma proposta diferenciada.

De acordo com o vereador Ricardo Saad, se for necessário fazer alterações, elas serão feitas. “Aprovamos apenas a criação desta empresa para administrar o Hospital das Clínicas e não todas as unidades de saúde".

Divergências

Durante a audiência pública, o Kamil Fares chegou a apontar que o desinteresse e “rebeldia” de muitos concursados dificultava a melhoria da saúde pública. A observação do secretário não foi bem quista pelos servidores e foi rebatida pela médica e representante do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso, Eliane Curvo.

Em sua fala ela recordou que milita a frente do sindicato há 32 anos e que o desmonte da estrutura da Saúde foi provocado pelo Executivo e não pelos funcionários. “Nunca vou admitir escutar nenhum deputado federal nos chamar de vagabundos ou um secretário de Saúde denominar nossa categoria de 'rebelde'. Você [Kamil Fares] jogou o caos da Saúde em cima das costas dos funcionários. Vamos ser sérios, Kamil. É fato que Cuiabá precisa de leitos. Se o titular da Saúde não tem competência para gerenciar, que entregue o cargo então", criticou.
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