Olhar Direto

Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Secretaria de Saúde alerta pessoas que foram mordidas por cães e gatos a continuar tratamento

O aumento nos números de pessoas notificadas por agressão causada por cães e gatos, tem preocupado as divisões de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde. O alerta é para as pessoas que não completam o esquema vacinal, sendo essa recomendação, a única forma de evitar a raiva, uma doença que não tem cura.


A Vigilância Epidemiológica junto com a Atenção Básica, preocupa-se em dar suporte para as pessoas agredidas no esquema do tratamento (vacina e soro) antirrábico, conforme prescrição médica e, alerta sobre a necessidade das pessoas que foram mordidas por cães ou gatos, para realizarem e completarem o esquema de tratamento preventivo por completo, independente se o animal agressor tiver sido vacinado.

“Essa é a garantia de que a pessoa não ficará doente, muitas tomam a primeira vacina e param o tratamento, isso não é recomendado, outras nem começam o tratamento têm medo de sentir dores, sendo que atualmente é um procedimento é simples”, explica Edgar Prates, biólogo do Centro de Controle de Zoonoses.

Os dados epidemiológicos revelam que existem pessoas agredidas várias vezes em menos de um ano e, que a grande parte das agressões, cerca de 50%, ocorreu em crianças abaixo de 10 anos de idade e que cerca de 70% ocorre em ambiente doméstico. As notificações são repassadas para a Vigilância Ambiental/zoonoses, que através dos médicos veterinários entram em contato, fazem a investigação e observação do animal agressor.

A recomendação é o acompanhamento e observação do animal no próprio ambiente doméstico, sem mudar a rotina do animal ofertando água e alimento normalmente, por um período de 10 dias. Em certas situações o animal é observado no canil do Centro de Controle de Zoonoses.

Os veterinários do CCZ afirmam que é importante a posse responsável, sendo a vacinação antirrábica do animal, com registro em cartão apropriado, um compromisso e obrigação do proprietário, grande parte dos animais agressores são vacinados, a frequência maior de não vacinados é em filhotes.

A maioria das agressões acontece no momento em que o animal está se alimentado, ou quando as fêmeas estão com filhotes. A vacinação antirrábica é recomendada a partir do quarto mês de vida do animal e pode ser feita gratuitamente no Centro de Controle de Zoonoses ou, em clínica veterinária com ônus ao proprietário.

A preocupação maior por parte não só da Secretaria Municipal de Saúde, mas também de órgãos de proteção, é o abandono de animais que aumentou significativamente nos últimos anos, com o surgimento da leishmaniose. “Muitas pessoas associam a doença com o animal e não com o mosquito vetor e acabam se desfazendo de seu animal sem o exame comprobatório; abandonados, assustados, com fome passam a oferecer riscos à saúde pública”, afirma Edgar Prates.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet