Os cofres do Milan clamavam por uma sobrevida em 2009 quando Kaká teve de ser vendido ao Real Madrid por € 65 milhões. O vice-presidente Adriano Galliani chorou ao negociar o melhor jogador do mundo de 2007 e ídolo do clube rossonero. Mas o tempo permitiu que o próprio dirigente realizasse o sonho de repatriá-lo. Apesar de não ser mais um menino e de ter um currículo com muitas lesões, o brasileiro dá mostras de que pode recuperar um futebol de alto nível na antiga e nova casa.



Com três gols nos últimos três jogos, Kaká virou objeto de festa para Galliani. Mantido no cargo após uma reunião com Silvio Berlusconi, dono do Milan, o dirigente comemorou a ideia que colocou em prática no último dia 31 de agosto.

- Ricky é um fenômeno. Ele me disse que estava esperando o Balotelli chegar, mas ele não chegou e resolveu chutar. Vocês sabem que eu chorei em 2009 quando tive de vendê-lo ao Real Madrid, mas então agradeço a Deus por ter tido a ideia em 31 de agosto para ir até Madri, sem nenhum acordo pré-estabelecido, e a partir daí aconteceu tudo e Kaká voltou - disse após a vitória sobre o Catania, por 3 a 1.


- Estou feliz com o gol. Na realidade, eu estava esperando El Shaarawy e Balotelli chegar. Eu queria passar a bola para eles, mas eles demoraram e eu chutei para marcar o meu gol 99 pelo Milan. Estou muito feliz por poder jogar bem e o time vencer. Era um jogo importante para nós - encerrou.

Com 17 pontos conquistados em 14 jogos, o Milan ocupa apenas a 11ª colocação do Campeonato Italiano. O líder é o Juventus, com 37.