O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, não está tendo vida fácil na hora de reforçar o elenco para a próxima temporada. Com pouco dinheiro, a diretoria tenta fazer caixa com a venda de jogadores importantes e segue sonhando com parcerias com fundos de investimentos para viabilizar contratações.
Desde novembro, três nomes de peso surgiram na pauta santista. Primeiro foi o atacante chileno Vargas, que pertence ao Napoli, da Itália, mas está emprestado ao Grêmio. Depois, o meia Diego, jogador do Wolfsburg, da Alemanha, campeão brasileiro pelo Peixe em 2002 e 2004 e ídolo da torcida alvinegra. Por último, o centroavante Leandro Damião, camisa 9 dos sonhos para 2014.
Membro do Comitê de Gestão do clube, Francisco Cembranelli já avisou que a diretoria não está contente com o ano sem títulos - desde 2010 isso não acontecia - e cobrou melhores resultados na próxima temporada. Odílio Rodrigues, porém, reconhece a dificuldade de contratar jogadores caros.
Não é só o que o Santos quer. O mercado está muito difícil - argumenta o presidente em exercício.
Na última semana, a diretoria santista anunciou que disponibilizará R$ 3,6 milhões para reforçar o elenco. Para aumentar o poder de fogo, os dirigentes torcem por parcerias com fundos de investimentos e não descartam negociar jogadores - o volante Arouca, por exemplo, pode ser usado como moeda de troca na negociação por Leandro Damião ou vendido para o Corinthians.
- O que facilita trazer patrocinadores é ter o time competitivo e ter uma exposição boa - destaca Odílio Rodrigues.