Depois de paralisarem suas atividades durante 24 horas, cerca de 40 peritos criminais aguardam no saguão da Casa Civil um posicionamento do secretário Pedro Nadaf quanto à proposta de reestruturação salarial da classe. Eles querem  um encaminhamento nesta quinta-feira (05), o presidente do sindicato, Márcio Godoy, afirma que só saíram do local depois de uma resposta definitiva.

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A proposta de reajuste já foi apresentada para a Secretaria de Administração (SAD) e agora depende apenas do secretário da Casa Civil para ser efetivada. Em entrevista ao site Olhar Direto, o secretário afirmou que não recebeu pessoalmente os peritos pelo fato de eles não terem agendado uma reunião. “Isso faz parte do procedimento interno da casa, mas amanhã já agendamos um encontro com eles [peritos] juntamente com o secretário de Segurança, diretoria da Politec”, garantiu.

Durante todo o dia de ontem (04), apenas uma equipe de peritos criminais atendeu em Cuiabá e Várzea Grande. A categoria quer que o Governo realise o pagamento do adicional pela insalubridade o que ocorria até o ano de 2000, quando o governo federal decidiu pagar o chamado subsídio, que engloba vários adicionais. Além de melhores condições de trabalho.

Em todo o Estado existem apenas 140 peritos criminais responsáveis por procedimentos nas áreas de biotecnologia, biologia, engenharia civil, trânsito, contabilidade, farmácia física, fonoaudiologia, matemática, química, computação, meio ambiente, criminalística, entre outras áreas.

O presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado (Sindpeco/MT), Márcio Godoy, disse que não conseguiu uma audiência com Nadaf, mas conseguiu falar com o secretário pelo telefone. “Agora, estamos aguardando uma resposta do secretário, ele [Nadaf] disse que vai se reunir com Faiad e dará uma resposta para nós ainda hoje”, espera.