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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Professores fazem manifesto em frente à ALMT e ameaçam greve em 2014

Foto: Priscilla Silva /Olhar Direto

Professores fazem manifesto em frente à ALMT e ameaçam greve em 2014
Em mais um ato contra o governo do Estado, os professores foram até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso para tentar impedir a redução de 5% no orçamento da educação em 2014. A Lei Orçamentária Anual (LOA) estava na pauta de votação da Casa de Leis nesta quinta-feira (12), porém a sessão foi suspensa. Além da redução dos recursos, os professores também alegam que o Estado quer que os professores interinos trabalhem sem remuneração durante o mês de Janeiro.


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Porém, a Secretária de Estado de Educação (Seduc) esclareceu que as atividade entre os dias 07 e 31 de janeiro correspondem à reposição das aulas não lecionadas durante o período da greve. No início deste semestre, os trabalhadores da educação paralisaram suas atividades durante 67 dias e não tiveram corte nos pontos.

“Eles receberam pelos dez meses contratuais, e agora precisam repor os dias que estiveram parados”, pondera o Estado por meio da assessoria. De acordo com o calendário apresentado pela Seduc, um novo contrato seria realizado a partir do dia 3 de fevereiro.

Já o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) considera que o retorno dos profissionais já no mês de janeiro faz alusão ao trabalho escravo, pois não há nenhum vínculo empregatício e financeiro. “Os contratos desses trabalhadores se encerram no dia 21 de dezembro, já com as reposições das aulas. Isso significa que os trabalhadores terão que trabalhar sem receber em janeiro”, detalha o presidente do sindicato, Henrique Lopes.

Para contornar a situação, o sindicalista sugere duas alternativas para o governo; “ou o governo prorrogue o contrato desses professores até janeiro, ou antecipa o início do novo contrato para janeiro. Dessa forma, não haverá trabalho escravo e nem precarização do ensino”, explica.

Quanto à redução do orçamento da educação, o sindicado alega que o governo está desprivilegiado a educação para financiar a Copa de 2014. “Para este ano tínhamos um orçamento de R$ 1,641 bilhão, mas para 2014, a proposta é que 1,609 bilhões, uma redução de 5%. O que não entendemos é que o principal argumento do governo durante a greve deste ano era a falta de recursos, por que agora teremos um orçamento reduzido para o próximo ano? Há um contracesso nesse argumento”, afirmou Henrique.
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