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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Cirurgias plásticas têm riscos, mas podem fazer bem para a autoestima

Muita gente pensa em fazer uma cirurgia plástica, para aumentar os seios, corrigir um defeito da face ou mudar alguma outra parte do corpo.

Essa operação tem riscos e não traz benefícios só para a estética, mas também para a autoestima, que é extremamente importante para a saúde - como explicaram o ginecologista José Bento e o cirurgião plástico Murilo Fraga no Bem Estar desta terça-feira (17), pessoas com maior autoestima conseguem lidar melhor com uma série de problemas.
A autoestima elevada promove uma espécie de blindagem no cérebro, afastando problemas relacionados à autoimagem, como a depressão, e ajudando até na recuperação de doenças. Por isso, pessoas que recorrem às cirurgias para melhorar a imagem acabam tendo benefícios além da aparência. No entanto, como existem riscos, não é indicado procurar a cirurgia para qualquer detalhe - a dica para saber se é hora de buscar um médico é quando algo da aparência começa a incomodar de tal forma que o paciente altera seu comportamento e muda seus hábitos, para evitar se expor e expor esse problema.


No caso da dona de casa Reni Monteiro, do Guarujá, no litoral de São Paulo, por exemplo, as tentativas mal sucedidas de reconstrução dos seios após um câncer nas duas mamas fez com que ela ficasse com vergonha do próprio corpo.
Com os seios em tamanhos diferentes e sem se olhar no espelho, ela acabou se escondendo do mundo e desenvolvendo um quadro de depressão. Agora, a dona de casa encontrou um novo médico e segue na luta em busca da sua autoestima, como mostrou a reportagem da Carla Modena.

Em relação à reconstrução mamária após um câncer, o cirurgião Murilo Fraga lembra que há uma lei no Brasil que determina a cirurgia imediata pelo SUS se existirem condições técnicas para isso. Se não, a paciente deve ser encaminhada para um acompanhamento até atingir as condições clínicas desejadas para realizar a operação.

Segundo o médico, é importante saber que a decisão de fazer uma cirurgia exige um certo cuidado já que toda operação tem risco de complicações, ainda mais se o paciente tiver fatores associados, como obesidade, alcoolismo, fumo e doenças crônicas.
Até as operações menos incisivas deixam pequenas cicatrizes, o que é importante levar também em consideração, como lembrou o cirurgião. De acordo com o médico, antes da operação, é fundamental que o paciente faça uma preparação, com exames radiológicos, avaliações cardiológicas e clínicas, em um processo que leva de uma semana a um mês.

É importante ainda procurar um cirurgião com, pelo menos, um mês de antecedência do dia do procedimento. A recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é que, antes da cirurgia, seja feita uma investigação médica completa do paciente, com testes diagnósticos. Ele precisa ainda seguir recomendações cirúrgicas e informar-se sobre os detalhes da cirurgia e do pós-operatório. De maneira geral, a recuperação pode levar de uma semana a um mês.

Além dos benefícios estéticos e de saúde, as cirurgias plásticas podem ser ainda um modo de melhorar questões funcionais do corpo.
Para a atriz Maria Laura Soares, por exemplo, o tamanho da mandíbula passou a ser um grande problema e chegou a causar dores na ATM, de cabeça e também no ouvido. Para acabar com esse desconforto e melhorar também sua autoestima, ela recorreu à cirurgia ortognática e conseguiu fazer as pazes com sua imagem.
De acordo com o dentista Luciano Del Santo, essa cirurgia traz primeiro o benefício funcional, depois o estético e por último, o psicológico, já que eleva a autoestima do paciente, como aconteceu com a Laura, mostrada na reportagem da Carla Modena. Segundo o ginecologista José Bento, após uma cirurgia plástica, muitas mulheres começam a se preocupar mais com a aparência e acabam ficando mais bonitas no conjunto, resultado da mudança completa que a cirurgia causa.

Essa preocupação pode atingir até mesmo crianças, como no caso da pequena Talita, de 7 anos, mostrada na reportagem da Aline Oliveira, de Fortaleza, no Ceará.
Depois de fazer a cirurgia para corrigir o lábio leporino, ela foi a um salão de beleza para cuidar dos cabelos e fazer maquiagem e passou também a frequentar a escola, sem vergonha dos colegas (confira no vídeo).
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