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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Cidades

TCE impede prefeitura de pagar por finalização de estátua da Júlio Campos

O secretário de Infraestrutura de Rondonópolis, Argemiro Ferreira, se pronunciou oficialmente no início da tarde desta segunda-feira (23) sobre a situação envolvendo as pseudopendências financeiras que o Município teria referente a obra da estátua do Gaúcho ‘Laçador’, na Avenida Júlio Campos, divulgadas na imprensa neste início de semana. Ferreira esclareceu que a prefeitura não fez até agora e não poderá fazer um segundo repasse para a empresa que estabeleceu contrato para a construção do monumento porque o acordo entre as partes foi automaticamente rompido no início de setembro, quando o Município foi orientado pelo Tribunal de Contas do Estado - TCE a não renovar o vínculo que então acabara.


Argemiro explicou que a Administração se esforçou neste primeiro ano em acompanhar todos os contratos ‘herdados’ de gestões anteriores, sobretudo os que obtinham entraves. No entanto, no caso específico da estátua, a demora da empresa para a conclusão da obra impossibilita a legitimidade da finalização do valor envolvido no acordo. “A ordem de serviço para a construção desta estátua foi dada em 13 de dezembro de 2012, com um prazo de contrato de 90 dias. Chegou março de 2013 e a obra ainda não tinha sido concluída, então foi feito um aditivo de prazo de 180 dias já nesta gestão, ou seja, deu-se dobro de tempo que estava previsto inicialmente. Venceram os 180 e os 270 no total e ainda não tinha sido finalizado o serviço no início de setembro. Nós consultamos o TCE e fomos orientamos a não aditivar novamente. A partir daí, entende-se que com o prazo expirado não existe mais contrato e logo não temos meios legais de pagar”, explicou.

O secretário afirmou que lamenta a situação do artista, autor da obra de arte, mas ressalta que o Município nunca teve nenhum compromisso com o mesmo. “Nós nunca tivemos vínculo algum com este profissional, já que o que foi celebrado era um contrato entre empresa e Município. Ele foi um terceirizado da executora, logo se alguém deve a ele não é a prefeitura”, disse. Argemiro detalha que o valor do contrato para a construção de sete metros de altura é de R$ 35.700,00 e que da parte da atual Administração nunca houve omissão orçamentária. “Quando estava dentro do prazo nós fizemos uma primeira medição e pagamos pouco mais de R$ 13 mil. Seria feito o mesmo se os prazos tivessem sido respeitados, no entanto, não foram”, concluiu.
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