O entregador André Luiz Pinto de Souza, 22 anos, preso em flagrante pelo assassinato de seu filho, Josué Araújo, de dois meses, na madrugada de segunda-feira (6) já possui antecedentes criminais quando menor. Ele foi detido por crimes de roubo. A informação é da delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso. “A informação nos foi repassada informalmente pela mãe de Tainara Cardoso de Araújo, que será ouvida amanhã sobre o caso”.

Pais confessam mordidas e admitem que bebê de quase 2 meses foi atirado no chão antes de morrer
Casal é preso por suspeita de agredir e matar filho de dois meses

A mulher ainda declarou que a família sempre se mostrou contrária ao relacionamento do casal que já tinha três anos, sendo pouco mais de um de papel passado. “A mulher nos disse que André sempre privou a garota do contato com os familiares e se mostrava agressivo”, contou a delegada.

Tainara e o marido estão presos. Eles confessram que discutiram na última sexta-feira e durante a briga o bebê foi jogado ao chão. Por causa da queda a criança a criança passou a apresentar sinais de apatia, convulsão, ausência de fome e sonolência exagerada. Mesmo assim, nenhum familiar foi procurado e a criança teve o direito à assistência médica negado.

O bebê acabou morrendo três dias depois, por voltya de meia-noite (da segunda-feira, 6). Morto, foi levado para o Hospital Santa Helena, em Cuiabá. Como apresentava traumatismo craniano e muitas mordidas na face e abdome, os pais foram denunciados a polícia militar e acabaram presos.

“A mãe de Tainara se mostrou muita dura com a filha aqui na delegacia. Disse que não há justificativa para ela procurar ajuda e que ela não era inocente”.

Tainara e André, caso sejam denunciados pelo Ministério Público do Estado, por homicídio qualificado já que omitiram socorro a vítima e empregaram de violência contra um incapaz, podem ser condenados até 30 anos de prisão.