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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Assalto no estilo ‘novo cangaço’ é reduzido em 66% em Mato Grosso em 2013

Foto: Da Assessoria

Assalto no estilo ‘novo cangaço’ é reduzido em 66% em Mato Grosso em 2013
Durante todo o ano de 2013, o estado de Mato Grosso foi alvo de dois ataques a agências bancárias no estilo novo cangaço; um em Vila Rica e outro no Distrito de Água Limpa. De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), a segurança do estado conseguiu reduzir 66% dos assaltos em comparação com o ano de 2012, quando seis cidades do interior foram alvos de quadrilhas fortemente armadas.


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O assalto à Vila Rica aconteceu no dia (09/09), quando os assaltantes fizeram uso da forma "clássica" da modalidade e o segundo ocorreu no Distrito de Água Limpa (20/12), região de Nova Ubiratã, e foi denominado “minicangaço”, uma vez que ação se assemelha no “modus operandis”, no entanto, diferencia pela quantidade de pessoas envolvidas e armamento usado, além de ser ação de criminosos mato-grossenses.

Outras cinco ações contra bancos foram registradas em 2013, além de 25 ataques em caixas eletrônicos. Foram um roubo na modalidade “sapatinho”, no município de Nobres (16/01); dois roubos de malote nas cidades de Jangada (18/10) e Acorizal (21/10/13); dois roubos comerciais, um em Rondonópolis (20/03) no Sicoob e outro em Santa Rita do Trivelato (06/12) na cooperativa do Sicred.

"O minicangaço é uma ação mais rápida, há menos alarde e menos trauma aos moradores", diz delegado o delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Flávio Henrique Stringueta. Isso enquanto que no cangaço original a cidade fica sitiada por criminosos fortemente armados, que efetuam disparos de armas de grosso calibre usando pessoas como escudo humano e depois são levadas reféns na fuga.

Sapatinho

No único caso “sapatinho ocorrido na Cooperativa do Sicredi em Nobres, cinco suspeitos foram indiciados pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil e três encontram-se presos. O inquérito policial da operação “Sapatinho Nobre” foi concluído no começo de abril de 2013. Heverlon Rodrigues Campos, 21, o “Pepe”, a mulher dele, Laura Carla Figueiredo Torres, 21; Joas Santos Bruno, 19, Ulisses Batista, 29, conhecido como “Negão”, e Paulo Terra Junior, 37, o “Paulista”, que se encontra foragido foram indiciados nos crimes de crimes de extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha. Os suspeitos Heverlon, Joas Santos e Ulisses estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE).

As apurações do GCCO identificaram que Heverlon Rodrigues, que tem passagem por homicídio cometido em Nobres, planejou o assalto, executado na manhã do dia 16 de janeiro. As reuniões preparatórias aconteceram na residência de Paulo Terra Júnior, que também tem passagem por roubo. Ele dividia uma casa com Joas Santos Bruno, em Nobres. Ulisses Batista da Silva, apontado como líder da quadrilha, é o único que não tinha residência fixa na região.

O nome “sapatinho” é alusivo ao modo silencioso da ação. A família do gerente é mantida refém para facilitar a invasão da agência, sem chamar atenção da polícia.
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